Anvisa volta a analisar pedido de governadores do Nordeste por vacina russa Sputnik V

A liberação da vacina indiana Covaxin também será analisada nesta sexta

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) volta a analisar nesta sexta-feira, 4 de junho (04/06), o pedido de liberação para usar a vacina russa Sputnik V de forma emergencial no Brasil. O pedido de autorização para importação de vacinas feito por governadores do Nordeste. O consórcio de estados da região já fechou acordo para a compra de 37 milhões de doses e aguarda a autorização da Anvisa. Para o Ceará, a previsão é de 5,87 milhões de doses. A compra esbarrou na reprovação pela Anvisa, em 26 de abril. Hoje haverá nova avaliação.

A Anvisa também irá analisar o pedido de autorização da vacina indiana Covaxin, solicitação feita pelo próprio Governo Federal.

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Pedido de importação e uso da Sputnik V já havia sido reprovado no dia 26 de abril, ao apontar dados incompletos e que o imunizante não tinha garantias de segurança. Houve grande polêmica com o laboratório russo em função de a Anvisa ter apontado adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), os russos quiseram rescindir o contrato de venda da Sputnik V para os estados nordestinos em função da divergência. Os governadores pediram a nova análise.

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Decisão da Anvisa

Cinco diretores da Anvisa terão direito a voto na decisão. Segundo informações do portal UOL, é provável que os imunizantes sejam aceitos pela Anvisa, já que três diretores estão decididos a autorizar a importação das vacinas. Apesar disso, ainda há restrições em relação à vacina russa, pois se considera que não houve avanço para superar as restrições apresentadas antes.

A vacina indiana Covaxin sofre menos restrições, apesar de também não atender a todos os critérios da Anvisa. A princípio, a aprovação para a Covaxin foi rejeitada porque o órgão não aprovou a qualidade do laboratório produtor, o Bharat Biotech, após inspeção.

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