Vacinação: qualquer atestado que comprove a comorbidade é válido, diz secretária

Aplicação dos imunizantes em pessoas inclusas na terceira fase de imunização começou nesta semana

Para a vacinação de pacientes com comorbidades, situados na terceira fase da imunização contra a Covid-19, qualquer atestado que comprove a doença é válido. Informação foi citada pela secretária adjunta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Aline Gouveia, em live diária da pasta nesta quinta-feira, 6. Aplicação dos imunizantes no público-alvo começou nesta semana.

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"O atestado é uma consequência do acompanhamento. Quem vai conseguir classificar a comorbidade é o profissional que já lhe acompanha. É ele que deve ser procurado", comentou. Segundo Aline, o documento pode ser tanto rede pública como da rede particular de saúde. "Há um modelo no Saúde Digital para facilitar a emissão por parte dos profissionais. Mas se não tiver igual, não há problema. Receberemos todo e qualquer atestado que comprove a comorbidade", elucidou.

A vacinação da terceira fase é simultânea com outros públicos, como idosos, trabalhadores da saúde e trabalhadores das forças armadas. Para Aline, o momento será "extremamente desafiador" devido ao elenco do número de comorbidades inclusas. "Nesse momento, iremos escalonar por idade decrescente. Estamos vacinando pessoas de 59 a 55 anos com cardiopatia, gestantes e puérperas acima de 18 anos que tenham comorbidades, pessoas com Síndrome de Down e pessoas que possuam deficiência permanente e com BPC [Benefício de Prestação Continuada]", informou na transmissão online.

Um total de 434.748 mil pessoas já foram imunizadas na Capital com a primeira dose. Outras 251.779 pessoas receberam a segunda dose das respectivas vacinas Coronavac e Astrazeneca. Vacinação nesta quinta-feira segue nos drives-thrus e nos Cucas. Confira aqui a lista de agendados de hoje (06/05).

Pacientes com comorbidades buscam atestados após não conseguirem vacina contra a Covid-19

 

Na manhã desta quinta-feira, 6, fortalezenses com comorbidades como diabetes e hipertensão precisaram retornar aos postos de saúde da Capital para buscar atestados de comprovação de grau de comorbidade. Girdênia Maria, 31, foi convocada para a imunização na última quarta-feira, 5. Gestante e com problemas de obesidade, chegou ao local de imunização, mas não tomou a dose pela falta de documentos comprobatórios da comorbidade. "Não comunicaram sobre o atestado. Só soube quando eu cheguei lá, saí e vim no posto para ver se eu consigo esse atestado", disse.

Já Grazielle da Silva, 27, buscou a documentação do sogro, que está agendado para receber a primeira dose do imunizante às 15h de hoje. "Resolvemos adiantar, mas ele já tem o atestado. Só falta mesmo o carimbo da doutora", comentou.

Maria das Graças Ferreira, 61, buscou o documento para a irmã com pressão alta, fibromialgia e problemas na tireoide. Entretanto, como ainda não houve previsão de agendamento para a vacina, retornou para casa sem os documentos. "Vim perguntar se estão dando atestado, mas ela só pode vir com a certeza. A resposta foi que quando chegar o dia da dose, ela vem, pede o atestado e o médico dá".

 


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