Morre Biliu de Campina, forrozeiro paraibano, aos 75 anos
Grande nome do forró de Campina Grande, Biliu de Campina morreu na tarde desta segunda-feira, 8, devido a uma parada cardiorrespiratória
Severino Xavier de Souza, conhecido artisticamente como Biliu de Campina, morreu na tarde da segunda-feira, 8, aos 75 anos. O cantor e compositor paraibano estava internado no Hospital de Trauma de Campina Grande desde o dia 24 de junho.
O forrozeiro deu entrada na unidade de saúde após uma queda, que provocou um sangramento na cabeça. Devido ao agravamento do quadro, ele precisou ser movido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) — onde ficou entubado por dificuldades para respirar, causadas pela idade avançada e comorbidades.
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O falecimento do artista foi confirmado pela a produção dele e pelo hospital. De acordo com a equipe de Biliu, ele teve uma parada cardiorrespiratória, que o levou a óbito.
A Prefeitura de Campina Grande decretou luto oficial de três dias. O velório do artista acontece no Teatro Municipal Severino Cabral, de Campina Grande, desde às 23 horas da noite de segunda-feira, 8. O sepultamento será nesta terça-feira, 9, às 16 horas no Cemitério do Monte Santo.
Biliu de Campina foi um cantor e compositor de forró paraibano. É formado em direito pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), mas deixou de atuar na área em 1978, quando iniciou sua carreira artística.
Em sua obra, resgatou o forró raiz e lançou três discos independentes — “Tributo a Jackson e Rosil”, “Forró o Ano Inteiro” e “Matéria Paga”. Também teve dois cds independentes lançados: “Do Jeito que o Diabo Gosta” e “Forrobodologia”.
Entre os artistas com quem já colaborou e se apresentou, em 1989 participou com Gilberto Gil de um show no Parque do Povo, em Campina Grande, no lançamento do “Onda Azul” – um movimento político-ecológico. O evento também se tornou uma homenagem a Jackson do Pandeiro.
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