Acusada de transfobia, J.K. Rowling afirma receber ameaças de morte

Autora da saga "Harry Potter" tem se destacado por comentários contrários à comunidade LGBTQIA+

A britânica J. K. Rowling, autora da saga de sucesso Harry Potter, revelou ontem, 22, que recebeu ameaças de morte, segundo ela, de ativistas dos direitos dos transgêneros que a acusam de transfobia.

"Recebi tantas ameaças de morte que agora poderia colocar de papel de parede", disse a romancista em uma série de tweets.

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Nessas mensagens, Rowling, de 56 anos, afirma que três militantes "se fotografaram em frente à (sua) casa" na semana passada, "posicionando-se expressamente de forma que (meu) endereço fosse visível", e postaram as imagens no Twitter.

Contactada pela AFP, a polícia escocesa afirmou que o caso estava sendo investigado.

No ano passado, a autora das histórias do bruxo compartilhou um artigo sobre "pessoas que menstruam" no Twitter. "Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Que alguém me ajude", ela indicou, ironicamente.

Vários internautas responderam que homens transgêneros podem menstruar e que há mulheres trans que não podem.

O status das pessoas trans é objeto de debate nos últimos anos no Reino Unido.

Rowling afirmou na segunda-feira que foi contatada por muitas mulheres que foram vítimas de "campanhas de intimidação", variando de assédio a ameaças de estupro.

E acusou essas três ativistas que divulgaram seu endereço de terem feito isso para "intimidá-la e impedi-la de defender os direitos das mulheres com base no sexo" biológico.

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