"O Brasil estava carente de ídolos", diz Juliette, estrela do BBB21

Prestes a se tornar a ex-BBB mais seguida de todas as edições do reality, a ex-sister cita "carência" para tentar explicar o motivo de ter se tornado tão querida

Campeã da edição e de números de seguidores no Instagram, Juliette ainda tem aprendido a lidar com a fama. A paraibana de 31 anos, que entrou no programa sendo seguida por pouco mais de 3 mil pessoas na plataforma, conta, hoje, com 29,6 milhões de seguidores, mostrando que é considerada um verdadeiro fenômeno não somente dentro, mas fora do reality.

“Primeiro, eu achei que tinha me tornado um grande meme, mas depois fui juntando as peças dos acontecimentos e entendi. Acho que as pessoas se encantaram comigo porque sou simples. E acredito que o Brasil estava carente de ídolos, de admirar gente do bem. Depositaram em mim as expectativas, o amor, por tudo o que passei lá dentro”, disse Juliette em entrevista ao jornal Extra, no último domingo, 23.

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Sobre a dificuldade em lidar com a recém ganhada fama, a nova milionária do Brasil disse nesta segunda, 24, por meio do seu Instagram, que tem sido uma tarefa difícil ainda e que tem passado por um momento de transição em sua vida.

"Não é fácil! Ficar rica é ótimo, é maravilhoso! Mas esse processo é bem assustador e vocês me conhecem bem; eu sou sensível (...) Eu não nasci blogueira, nem influencer, nem cantora e nem comunicadora. Queria colocar um celular no rosto e 'tatatatatata' e comi isso, comi aquilo; fiz isso, fiz aquilo (...) Eu ainda sou insegura, é verdade, não tenho que enganar ninguém, não", explicou a nordestina.

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Com a agenda sempre cheia de compromissos e com inúmeros trabalhos, a ex-BBB quase não consegue ter tempo para dormir. “Eu tenho dormido pouquíssimo. No dia em que consegui descansar melhor, foram cinco horas de sono. Nos outros, duas ou três, ou não dormi. Também não tenho conseguido me alimentar direito, por causa da ansiedade”, detalha a campeã ainda em sua entrevista para o jornal Extra.

Fora o sono, ela afirma estar vivendo a fase mais crítica da carreira, onde as decisões mais importantes e urgentes precisam ser tomadas sabiamente. Por conta disso, a ex-sister acabou desenvolvendo problemas com ansiedade e tem sofrido com seus efeitos colaterais na mente e no corpo.

“O meu psicológico não está 100%. Ainda tenho memórias perturbadoras [do programa]. Comecei a ter problema de ansiedade no início da pandemia, mas não era algo patológico, a se tratar. Agora, está muito intenso, chego a me tremer toda. Tenho medo de tudo. Quando tem muita gente junta, temo que as pessoas se machuquem. Quando falo, temo machucar alguém. Tenho receio de usar uma palavra errada. Eu me assusto com o poder da minha opinião e as consequências dela”, explica

Juliette tem recebido acompanhamento psicológico duas vezes por semana e contou que uma das primeiras coisas que fez ao sair do programa foi ir ao encontro de um padre, na tentativa de se acalmar pelo choque de realidade que sofreu. Ela contou que a conversa foi muito boa e que falaram sobre a questão do endeusamento com a sua imagem, fato que a deixa angustiada. “Sei que sou uma pessoa que vai falhar. Falho todos os dias. Do mesmo jeito que a repercussão tem sido muito positiva, pode vir a ter efeito contrário.”

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Aos “Cactos”, nome dado ao fandom da paraibana enquanto ainda estava em confinamento, ela fez um pedido para o caso de tomar alguma atitude errada: “Espero que os “cactos”, que me conheceram e gostaram de mim com todos os meus erros, tenham empatia comigo.”

Sobre empatia, neste caso a falta dela, foi o que a campeã da edição mais sofreu dentro do programa, seja por não gostarem do seu sotaque, do seu jeito, por a considerarem falante demais ou por sua maneira de se portar em algumas situações do jogo. Mas a 21ª do 'Big Brother Brasil' foi extremamente importante para mostrar de forma clara que quem faz o jogo e seu vencedor é o público, o qual abraçou, com muito carinho, Juliette desde o começo.

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