Fim da emergência global da pandemia de Covid-19 é declarado pela OMS; entenda
OMS declarou fim da Emergência Global em Saúde, porém destaca que o vírus continua presente, matando pessoas e gerando variantes. Vacina é principal medida para o fim da pandemia
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira, 5, o fim do alerta máximo de emergência mundial devido à pandemia de Covid-19. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O alerta havia sido dado pela OMS em janeiro de 2020, quando o número de casos e mortes pelo coronavírus aumentou expressivamente na China.
Desde então a doença chegou a todas as regiões do mundo. O coronavírus infectou mais de 765 milhões de pessoas e levou cerca de 7 milhões de pacientes à morte, aponta a OMS
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Assine“É com grande esperança que declaramos que a Covid-19 não é mais uma emergência global”, disse Adhanom nesta sexta-feira, 5.
Apesar do entendimento, o diretor destacou que a Covid-19 não acabou, pois o "vírus está aqui para ficar". "Ainda está matando e ainda está mudando", frisou.
Comitê de emergência teve encontro nessa quinta-feira, 4, para tratar sobre o fim da Emergência Global em Saúde.
De acordo com os especialistas, o fim do status de pandemia é possível graças ao avanço da vacinação. O desenvolvimento do imunizante ocorreu em tempo recorde. As primeiras doses começaram a ser aplicadas no mundo em dezembro de 2020. No Brasil, a aplicação começou só no mês seguinte.
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O diretor-geral destacou, durante coletiva, que o pior que qualquer país poderia fazer neste momento é usar o fim da Emergência Global em Saúde para baixar a guarda.
"Se precisar, eu não vou hesitar em declarar outra emergência", ressaltou.
O surgimento de uma nova variante com alto impacto pode ser, por exemplo, devastador. Segundo Adhanom, é necessário manter medidas já conhecidas contra o vírus, como a vacinação.
Fim da pandemia de Covid-19: casos e mortes no Ceará
Em três anos de pandemia, 1.469.441 cearenses foram diagnosticados com a Covid-19. Destes, 28.178 morreram em decorrência de complicações da doença.
Com a vacinação, os efeitos graves da Covid-19 foram evitados. A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) contabiliza mais de 25,6 milhões de doses de vacina aplicadas para proteger os cearenses contra o coronavírus.
Fim da pandemia de Covid-19: vacina no Ceará
Desde 25 de abril, o Ceará ampliou o público-alvo elegível para receber a dose da vacina bivalente contra a Covid-19. Todas as pessoas de 18 anos ou mais estão aptas a receberem o imunológico, desde que tenham completado ao menos o esquema primário (D1 e D2).
A bivalente busca proteger a população contra as novas cepas do coronavírus. Imunobiológico é indicado para pessoas com 18 anos de idade ou mais que tenham completado ao menos o esquema primário (D1 e D2), obedecendo o intervalo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida.
De acordo com Sesa, para receber a dose da vacina é preciso apenas procurar pela Unidade Básica de Saúde mais próxima, que deve ofertar vacina enquanto durar o estoque. Em Fortaleza, por exemplo, dose está disponível em todos os Postos de Saúde da Capital.
* Atualizada às 11h50min
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