Girão destaca trunfo em relação a André e Wagner: "Meu segmento é fortalezense"

O senador do Novo foi o segundo a participar do ciclo de entrevistas da Rádio O POVO CBN com os pré-candidatos à Prefeitura de Fortaleza.

O senador e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Eduardo Girão (Novo), disse nesta segunda-feira, 29, que o seu segmento é "fortalezense", questionado sobre o que seria o seu trunfo em relação às demais pré-candidaturas da ala da direita na capital cearense, com André Fernandes (PL) e Capitão Wagner (União).

Em entrevista à Rádio O POVO CBN, Girão destacou sua atuação como independente e voltada para atender aos interesses dos brasileiros e cearenses. Ele também criticou disputas políticas e divisão entre aliados e ex-aliados no cenário do Estado. Ele é o segundo a participar do ciclo de conversas com os pré-candidatos à Prefeitura em Fortaleza.

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"O segmento meu é fortalezense. Sempre tive uma atuação bem independente, voltada para atender aos interesses dos cearenses e dos brasileiros. E eu acredito que ninguém aguenta mais a questão de briga política, essa divisão de ex-aliados falando mal de aliados, pessoas de alguns partidos também questionando os outros. O povo precisa de soluções práticas", afirmou o senador.

Confira a fala de Eduardo Girão:

Eduardo Girão crítica polarização entre Lula e Bolsonaro

Girão afirmou que a sua posição sempre foi pelo Brasil e de independência, quando questionado sobre que nota daria ao governo de Jair Bolsonaro (PL). O senador disse que foi a favor de coisas positivas do ex-presidente, como também do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Minha posição sempre foi pelo Brasil. Certos posicionamentos do presidente Bolsonaro, publicamente eu me coloquei contra, como, por exemplo, no relatório da CPI (da Covid) de 77 páginas que eu fiz, eu coloquei que era contra as declarações do presidente sobre vacina, contra aglomeração, embora ele tenha acertado em verbas para os municípios e para os Estados", declarou.

E prosseguiu: "Eu tenho visão de independência em relação ao Brasil, coisas positivas do governo Bolsonaro eu votei, coisas positivas do governo Lula eu voto. Por exemplo, o Mais Médicos, eu votei a favor".

Eduardo Girão afirmou ainda que não se deixa levar pelo o que chamou de "cegueira política". Ele também disse achar que não se deve dar nota a nenhum governo, pois há pontos negativos e positivos, mas, sim, sair de um cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro.

"Eu não deixo absolutamente essa cegueira política me tirar do eixo. Eu acho que a gente não tem que ficar dando nota pra gestão, tem coisas positivas e coisas negativas. O que nós precisamos sair é de uma polarização. É importante que as pessoas percebam que existem outros caminhos na política sem ser Lula e Bolsonaro", pontuou o senador.

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