Moraes rejeita visita de Carlos a Bolsonaro no dia do aniversário

Moraes rejeita pedido de Carlos para visitar Bolsonaro no dia do aniversário dele

O filho do ex-presidente queria mudar a data do dia 4 para o dia 7 de dezembro, data do aniversário do vereador do RJ

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a solicitação do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), para visitar o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na prisão no próximo domingo, 7 de dezembro, data do aniversário de 43 anos de Carlos. O ministrou autorizou uma visita, mas Carlos pediu para mudar a data.

Moraes justificou a decisão apontando que não há previsão de visitas ocorrerem aos domingos e que as visitas seguem as regras da unidade prisional, no caso a Superintendência da Polícia Federal (PF), onde Jair Bolsonaro cumpre pena de 27 anos de prisão no processo que julgou a tentativa de golpe após as eleições de 2022. 

O ministro explicou que as datas para a visitação são terças-feiras e quintas-feiras pela manhã (entre 9h e 11h), com duração 30 minutos, de acordo com a regras da PF.  Nas redes sociais, Carlos se queixou da decisão, sem dar mais detalhes. "Pedi para visitar meu pai, mesmo que fosse pelos 30 minutos estabelecidos, no dia do meu aniversário, no dia 7, e o pedido foi indeferido por Alexandre de Moraes".

Prisão

O ex-presidente tem direito a visita de até dois familiares por dia, nos dois dias anteriormente citados, com entradas separadas para cada visita, que podem ter duração de até 30 minutos. Bolsonaro estava em prisão domiciliar até 22 de novembro, por descumprir medidas cautelares. Posteriormente, ele foi preso preventivamente após tentar romper a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, sendo encaminhado para sede da PF em Brasília por determinação de Moraes. 

Três dias depois da prisão, em 25 de novembro, Moraes declarou declarou o trânsito em julgado da ação penal envolvendo o núcleo central da trama golpista, determinando o inicio do cumprimento das penas para os envolvidos, entre eles, o ex-presidente Bolsonaro.

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