Após exonerações, Centrão entra na disputa por vaga no TCU

Após exonerações do Governo, Centrão entra na disputa pela vaga no TCU

Partidos do bloco têm demonstrado interesse na posição, que deverá ser aberta em 2026 com a aposentadoria do ministro Aroldo Cedraz; PT também tenta a vaga

Em meio às recentes exonerações de cargos ocupados por indicações de nomes do Centrão promovidas pelo Governo Federal, o bloco estaria se movimentando para disputar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), que será aberta em fevereiro de 2026 com a aposentadoria do atual ministro Aroldo Cedraz.

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, a vaga ocupada por Cedraz veio por indicação da Câmara e teria sido prometida ao PT pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) em troca do apoio do partido à sua candidatura para presidente da Câmara.

Porém, com os cortes de cargos realizados pelo governo, lideranças do Centrão teriam afirmado que partidos como União Brasil, PSD e PP também têm interesse na vaga.

Os cortes registrados nos últimos dias ocorreram após derrotas do Governo Lula no Congresso e da falta de apoio por parte de legendas do Centrão. A mais recente foi a retirada de pauta da Medida Provisória 1303/2025, que reuniu 251 votos a favor e 193 contrários pela derrubada da medida na Câmara dos Deputados. 

Em entrevista ao podcast As Cunhãs, o deputado federal José Guimarães (PT), líder do partido na Câmara, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), “agilize e mexa no vespeiro da Caixa Econômica Federal”.

Entre os interessados na posição do TCU estão os deputados federais Elmar Nascimento (União-BA), Hugo Leal (PSD-RJ), Pedro Paulo (PSD-RJ) e o cearense Danilo Forte (União). Em 2024, Forte foi relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Vaga

A vaga do ministro Aroldo Cedraz deverá ser aberta em fevereiro do ano que vem, quando completará 75 de anos idade e deverá se aposentar compulsoriamente. Cedraz foi deputado federal pela Bahia e, em 2007, deixou o cargo para assumir como ministro do Tribunal de Contas da União. Ele também foi presidente do TCU entre 2015 e 2016.

Ao todo, o órgão tem nove ministros: três escolhidos pela Câmara, três pelo Senado e três indicados pelo presidente da República. Porém desses três, dois devem ser escolhidos entre auditores e membros do Ministério Público junto ao TCU.

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