Capitão Wagner admite disputar vaga na Câmara se não concorrer ao governo ou ao Senado
Wagner reforçou que seu nome permanece à disposição tanto para o governo quanto para o Senado, mas não descartou eventual tentativa de retorno ao cargo de deputado federal
Com a proximidade do ano eleitoral, as peças no tabuleiro político começam a se movimentar para o pleito de 2026. Em conversa com O POVO, o ex-deputado e ex-candidato a prefeito de Fortaleza, Capitão Wagner (União) confirmou que pode voltar a disputar uma cadeira na Câmara Federal.
“Vai depender da chapa majoritária (governo). Meu nome está à disposição. Se não sair, aí eu pretendo sair candidato a deputado federal, mas se não for possível, mesmo assim meu nome está à disposição do grupo”, disse o político. Segundo ele, o "objetivo é a união da oposição”, na disputa pelo Abolição.
Atualmente a esposa de Wagner, Dayany Bittencourt (União), ocupa vaga na Câmara dos Deputados. Ela foi candidata após Wagner não se candidatar para o cargo de deputado, em 2022, colocando-se como candidato ao Governo do Estado na ocasião.
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O político explicou que caso seja candidato a deputado federal no ano que vem, Dayany não será candidata a nenhum outro cargo público, informando que não há planos para uma candidatura dela a deputada estadual, por exemplo.
Apesar da confirmação da possibilidade da disputa por uma vaga na Câmara Federal, Wagner salientou que seu nome está à disposição para disputa de chapa majoritária, tanto ao Senado como ao Governo do Estado.
Questionado se Dayany poderia assumir alguma secretaria em uma eventual vitória da oposição em 2026, Wagner disse que ainda não discutiu o assunto.
Outros nomes cotados para mudar de cargo ou de Casa legislativa são os deputados José Guimarães (PT) e Junior Mano (PSB), que aparecem como cotados para disputar uma cadeira ao Senado na chapa de Elmano de Freitas (PT), que deve tentar a reeleição.
Federação PP-União
Aliança oficializada no último dia 19 de agosto, a federação formada pelo PP e União Brasil, pretende eleger seis deputados federais pelo Ceará, explicou Wagner que é uma das lideranças estaduais.
Ainda segundo ele, não é possível fazer uma estimativa de quantas cadeiras as siglas devem fazer na Assembleia Legislativa do Ceará: “vai depender de quantos parlamentares vão permanecer, a gente ainda não tem esse número”, afirmou ele.
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