Guimarães defende cassação de Eduardo Bolsonaro pelo Conselho de Ética da Câmara

Guimarães defende cassação de Eduardo Bolsonaro pelo Conselho de Ética da Câmara

Líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, o cearense José Guimarães (PT-CE) afirmou que o filho do ex-presidente ultrapassou os limites das atribuições e passou a conspirar contra o país

O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados, utilizou as redes sociais para pedir a cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e afirmar que o bolsonarista conspira contra os interesses do Brasil enquanto está nos Estados Unidos.

No domingo, 3, Guimarães declarou no X (antigo no Twitter) que a cassação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser enviada com urgência ao Conselho de Ética da Câmara. Segundo o petista, o caso de conspiração passou dos limites.

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"A cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro precisa ser encaminhada com urgência ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O parlamentar ultrapassou todos os limites das atribuições delegadas a um membro do Poder Legislativo. Conspirar com o governo dos Estados Unidos contra o Brasil é crime gravíssimo, que deve ser tratado com o devido rigor pela Mesa Diretora da Câmara. Esse caso foi longe demais. Cassação já!", escreveu Guimarães.

Outras lideranças políticas petistas, como o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara dos Deputados, também se posicionaram no intuito de pressionar a cassação do mandato de Eduardo no retorno das atividades legislativas nesta semana.

"A gente vai chegar nessa semana com pressão máxima para pedir a cassação de Eduardo Bolsonaro. O roteiro de antes era esperar ser cassado por falta, mas não podemos esperar que o mandato dele continue até o final do ano. Ele não pode continuar ameaçando a soberania nacional como deputado", afirmou.

Eduardo Bolsonaro comemora sanções ao Brasil

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro se licenciou em março do mandato para articular nos Estados Unidos represálias ao Brasil. O objetivo seria pressionar o País a anistiar acusados de tentativa de golpe de Estado, entre os quais o próprio pai. Trump anunciou que uma taxa de 50% sobre produtos importados do Brasil que entra em vigor nesta semana, e Eduardo admitiu ter discutido a medida.

Pouco depois do anúncio feito pelo governo Trump, Eduardo Bolsonaro disse que a responsabilidade está com o Congresso. "Chegou a hora do Congresso agir. A anistia ampla, geral e irrestrita é urgente para restaurar a paz, devolver a liberdade aos perseguidos e mostrar ao mundo que o Brasil ainda acredita na democracia", publicou.

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