Izolda Cela: quem é o braço direito de Camilo no MEC? Veja biografa

Governadora do Ceará assume cargo de secretária executiva do Ministério da Educação (MEC) de Lula. Izolda Cela será braço direito de Camilo. Veja biografia

A governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), será a secretária executiva do Ministério da Educação (MEC) do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Nome de Izolda para ser titular da pasta era especulado, mas o cargo ficou com o senador eleito pelo Ceará, Camilo Santana (PT), de quem ela será o braço direito.

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Militante da educação, Izolda era vice-governadora do Ceará e se tornou chefe do Executivo Estadual após Camilo Santana (PT) deixar o cargo para concorrer ao Senado. Ela é a primeira mulher da história a ocupar a posição de forma efetiva no Estado.

Izolda Cela: conheça o braço direito de Camilo no MEC

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho é professora e psicóloga e destaca-se pela atuação próxima à área da Educação.

Na área acadêmica, é mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) com especialização em Gestão Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

Já na vida pública, fez parte da Secretaria de Educação de Sobral, onde atuou como secretária adjunta de Educação (2001-2003) e secretária de Educação (2004-2006).

Sua atuação a levou a ocupar a Secretaria Estadual de Educação do Ceará entre 2007 e 2014, onde ganhou projeção que a levou a ser escolhida como vice-governadora.

Izolda assumiu esse posto na primeira gestão do governador Camilo (2015-2018) e continuou durante o segundo mandato (2019-2022). Ela também é a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora do Ceará.

Na ocasião, exercia a coordenação do Pacto por um Ceará Pacífico (prevenção da violência) e acompanhamento de políticas sociais desenvolvidas pelo governo.

Em 2015, ela tornou-se a primeira mulher a assumir o governo do Ceará. Foi de forma interina durante viagem de Camilo aos Estados Unidos.

Izolda não tinha expectativa de ser ministra, mas teria "disposição de aprender"

Em entrevista exclusiva ao O POVO em novembro último, Izolda se dizia honrada por ter nome lembrado para o cargo de ministra da Educação, mas revelou na ocasião que não tinha expectativas de assumir a pasta. Ela ressaltou, contudo, que teria "disposição de aprender" caso fosse escalada para a "missão".

Questionada se estaria preparada para chefiar o MEC à época, Izolda respondeu que todas as suas atenções estavam voltadas para a reta final do mandato no Executivo estadual.

"Essa especulação aí que algumas pessoas falam, claro que pra mim é honroso, de alguma maneira meu nome ser lembrado, não deixa de ser, mas na verdade eu não crio expectativas com relação a isso não. Eu estou mais mesmo aqui no serviço, finalizando, concluindo essa gestão e focada nisso", assinalou Izolda em entrevista.



Na sequência da resposta, a governadora ponderou que um eventual convite para assumir a pasta Federal seria uma "missão" equivalente à tarefa de liderar o Governo do Estado, cuja titularidade ela assumiu em abril deste ano após a renúncia do agora senador eleito Camilo Santana (PT).

"A pergunta é difícil, né? 'está preparada'? A gente é sempre... os desafios... não é que eu me sinto preparada, eu me sinto sempre com disposição de aprender e de, quando é o caso, como foi essa missão aqui como governadora, de procurar fazer o melhor possível", finalizou á época.

 

Izolda Cela foi preterida pelo PDT nas eleições 2022 para governo do Ceará

O nome de Izolda foi preterido pelo PDT durante encontro do diretório do partido, que elegeu o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, como escolhido para ser candidato. Ele foi derrotado por Elmano de Freitas, do PT, que venceu as eleições para governador do Estado. 

Daí veio a origem do racha entre PT e PDT. Izolda era o nome ideal na avaliação de políticos como o ex-governador Camilo Santana (PT).

A escolha de Roberto foi classificada pelo PT como um "rompimento tácito e unilateral", que resultou na candidatura de Elmano.

Com o grupo fragmentado, uma verdadeira debandada de prefeitos começou. Houve gestores que se desfiliaram do partido dos Ferreira Gomes e outros que permaneceram, mas que acabaram declarando apoio ao ,grupo de Camilo. Na ocasião, ao menos 88 chefes dos executivos municipais pularam para o lado petista do muro.

O senador Cid Gomes (PDT) tem atuado nos bastidores do seu partido para reconstruir a relação com o PT, que foi desfeita nas eleições de 2022 após 16 anos de duração. O pedetista, no entanto, confessa a dificuldade de restabelecer o vínculo a nível estadual entre as duas legendas, ao menos da forma como estava antes do rompimento. (Colaborou Filipe Pereira, Vitor Magalhães e Luciano Cesário)

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