Gardel sobre Léo Couto: "Entendeu que era melhor somar com a minha candidatura"

Eleição para a nova Mesa Diretora da Câmara ocorre na próxima quinta-feira, 1º

O vereador Gardel Rolim (PDT) contou nesta sexta-feira, 25, que a composição dos membros que vão integrar a Mesa Diretora da sua chapa para a sucessão da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) deve ser definida no início da próxima semana. A chapa, no entanto, ganhou recentemente a adesão de Léo Couto (PSB).

O parlamentar do partido socialista surgia como um dos nomes que poderia entrar na disputa, mas ele desistiu após uma conversa com o senador Cid Gomes (PDT). O gesto, incentivado pelo pedetista, seria um aceno para reaproximar PT e PDT, que racharam a aliança estadual durante as eleições de 2022.

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"Um movimento da política", avaliou Gardel sobre a desistência. "Léo Couto é atual vice-líder comigo, foi alguém que colaborou muito com a gestão do prefeito Sarto nesses dois anos. Obviamente, colocou o seu nome de forma democrática para uma análise, mas entendeu que nesse momento era melhor somar com a minha candidatura. Nós inclusive já conversamos", disse Rolim em entrevista ao O POVO.

Atualmente, o político é o único nome apresentado para a disputa, que ocorre na próxima quinta-feira, 1º de dezembro. "É um grande companheiro e eu sei que vai prestar um grande serviço a Fortaleza nos próximos dois anos como vereador em outra função na Câmara", ressaltou o pedetista sobre o pessebista.

Faltando menos de uma semana para a disputa, a nova formatação da Mesa Diretora, encabeçada pelo vereador do PDT, ainda está em formação. "Estamos planejando já para o início da próxima semana a gente começar a formatar a mesa diretora, mas obviamente só farei isso depois de conversar com todos os colegas", explicou Gardel.

O pedetista disputa o pleito para substituir Antônio Henrique (PDT), que foi eleito para ocupar cargo na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) a partir de 2023.

Em conversa com O POVO, o deputado estadual eleito disse que avaliou com "naturalidade" a desistência do parlamentar do partido socialista. "Acho que, além do Léo Couto, qualquer outro vereador poderia se apresentar como candidato", afirma.

Ainda em articulação, Henrique destaca que o processo para sucessão da CMFor caminha para ter chapa única. "Isso não quer dizer que na hora não surja outra, uma surpresa ou alguma coisa parecida", ressaltou.

A saída de Couto da disputa pela presidência da Câmara foi ensaiada como um aceno para reaproximar PT e PDT. "Houve um pedido do mesmo (Cid Gomes) no sentido de abrir mão da candidatura, em nome da pacificação, após eleição estadual que gerou conflitos e divisões no projeto que tem ajudado a melhorar o Ceará", disse ao anunciar a decisão.

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