"Apático" e "depressivo", Bolsonaro delega tarefas básicas a Mourão e amplia reclusão

O presidente, desde que perdeu a eleição, foi visto poucas vezes em encontros oficiais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou sua reclusão no Palácio da Alvorada e delegou ao vice Hamilton Mourão (Republicanos) tarefas cotidianas do cargo de presidente. Nesta quarta-feira, 16, o senador eleito ficou responsável por receber as cartas credenciais de embaixadores estrangeiros que vão atuar no Brasil, tarefa tradicionalmente feita por Bolsonaro.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o presidente não deve participar do ato que marca oficialmente o início da missão dos embaixadores no País.  A agenda do chefe do Executivo aparece sem compromissos oficiais nesta quarta.

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Devem entregar hoje a documentação embaixadores de países como México, Dinamarca, Finlândia, Myanmar, Nepal e Argentina. No início de seu mandando, o presidente chegou a fazer cerimônias abertas em que aparecia ao lado dos novos embaixadores.

A entrega das credenciais ao presidente é uma formalidade que aumenta as prerrogativas de atuação do diplomata no Brasil. Com a carta, o Governo brasileiro reconhece o embaixador como representante oficial no Brasil.

Estado de saúde

Com poucas aparições nas redes sociais e com poucas horas trabalhadas, o estado de saúde mental do presidente tem preocupado assessores. Conforme o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, pessoas próximas ao presidente o descrevem como “apático” ou “depressivo”. Eles temem que Bolsonaro não consiga concluir o mandanto, tese que é descartada por Bolsonaro e membros de sua equipe.

Bolsonaro ficou sete dias sem compromissos, nessas duas semanas do resultado das urnas. Os encontros se concentram no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. Um dos únicos compromissos no Palácio do Planalto, que é sede do Poder Executivo Federal, foi com Paulo Guedes, ministro de Estado da Economia no dia seguinte a eleição.

Bolsonaro estaria também com um processo infeccioso em uma das pernas, sob a suspeita de que seja erisipela. O presidente teria confidenciado a aliados que está com várias feridas na perna.

 

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