Guimarães é cotado para presidência do PT caso Gleisi assuma ministério

Deputado federal cearense é vice-presidente nacional da legenda

A formação dos ministérios para o terceiro mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ocasionar mudança na presidência nacional do Partido dos Trabalhadores. O deputado federal cearense e vice-presidente nacional da sigla, José Guimarães (PT), é um dos cotados para assumir o comando da legenda.

As informações são da Folha de S. Paulo. A possibilidade de mudança ocorre porque o nome da atual mandatária, Gleisi Hoffmann (PT), é indicado como possível para assumir uma pasta na futura administração petista, que inicia-se a partir de janeiro de 2023.

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A parlamentar foi ministra da Casa Civil durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ela está no comando da sigla desde 2017, quando foi a primeira mulher a ascender ao comando do grupo para um mandato de dois anos. Em 2019 ela foi reconduzida ao cargo por mais quatro anos, ou seja, está garantida no posto até 2024.

Atualmente, ela é uma das coordenadoras da equipe de transição, chefiada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

A saída de Gleisi abriria uma disputa na maior corrente do PT, a chamada Construindo um Novo Brasil (CNB). Conforme a Folha, a avaliação de integrantes da sigla é de que não há um sucessor natural para a deputada. Ou seja, não há unanimidade entre um nome que reúna tanto o apoio da militância, quanto a confiança do presidente eleito.

Além do parlamentar cearense, o coordenador financeiro da campanha de Lula e deputado Márcio Macêdo (PT-SE), assim como o ex-ministro Alexandre Padilha (PT-SP), aparecem entre os que despontam como apostas. Também são citados os nomes dos parlamentares de São Paulo Rui Falcão e Paulo Teixeira.

Conforme a apuração do veículo de comunicação paulista, Macedo enfrenta reclamações de petistas por conta da sua atuação como tesoureiro da campanha de Lula. O político foi presença constante nas vigílias às portas da superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, durante os 580 dias que o presidente eleito esteve preso.

O nome de Padilha, por sua vez, aparece mencionado nas bolsas de apostas para encabeçar um dos ministérios do futuro governo petista. Em 2018, ele foi derrotado por Jilmar Tatto (PT), que conquistou o direito de disputar a prefeitura de São Paulo em 2020. Naquele ano, o concorrente ficou em sexto lugar, atrás do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), vencedor do pleito e que faleceu em 2021 vítima de câncer, além de Guilherme Boulos (Psol), Márcio França (PSB), Celso Russomanno (Republicanos) e Arthur do Val.

Teixeira e Falcão não integram a força majoritária do partido para encabeçar a disputa, conforme a Folha. Este último presidiu o PT entre os anos de 2011 e 2117.

O POVO procurou Guimarães, por meio de ligações e mensagens de Whatsapp durante esta segunda-feira, 14, para comentar as informações publicadas pelo jornal paulista, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

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