Mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira: últimas notícias de hoje, sexta (17/06)

Nesta quinta, 16, os restos mortais que seriam do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips chegaram em Brasília para identificação

O avião da Polícia Federal (PF) que transportou os remanescentes humanos encontrados durante as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips pousou, por volta das 18h30, no Aeroporto de Brasília. O material foi levado para o Instituto Nacional de Criminalística , onde será periciado para confirmação da identidade.

Na quarta-feira, dia 15, a PF confirmou que foram encontrados restos mortais durante as buscas que foram realizadas com a presença do pescador Amarildo da Costa Pereira, conhecido como "Pelado”. Ele confessou a participação no desaparecimento e indicou o local onde os corpos foram enterrados.

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Diante da confissão, a PF foi até o local, onde foi realizada a reconstituição da cena do crime. Durante as escavações, as equipes encontraram remanescentes humanos em uma área de mata fechada.

As investigações continuam para apuração da suposta participação de mais pessoas no desaparecimento e para encontrar o barco utilizado pelos suspeitos para executar os crime.

O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian no Brasil estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas. Eles estavam viajando em um barco novo, com combustível suficiente para chegar ao seu destino. A jornada havia começado dias antes no Lago Jaburu, onde entrevistaram moradores. O jornalista e o especialista desapareceram no Vale do Javari, uma densa área de selva amazônica onde vivem 26 povos indígenas, muitos deles isolados.

Phillips, 57 anos, era paixonado pela Amazônia, sobre a qual escreveu dezenas de reportagens. O jornalista estava na região há vários dias trabalhando em um livro sobre conservação ambiental e desenvolvimento local, com apoio da fundação americana Alicia Patterson.

Pereira, de 41 anos, era especialista da Funai e reconhecido defensor dos direitos indígenas. Ele acompanhava o jornalista como guia, em sua segunda viagem à região desde 2018. Ele foi coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte, município para onde ia com Phillips quando eles desapareceram. Seu trabalho em defesa dos povos indígenas lhe rendia ameaças frequentes de grupos criminosos que atuam na região.

Morte de Dom e Bruno, últimas notícias de hoje, quinta (17/06)

Desaparecimento de Dom e Bruno, últimas notícias de hoje, quarta (15/06)

 

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Brasil mídia meio-ambiente direitos indígenas

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