Lula pode vencer ainda no 1º turno, avalia equipe da campanha do petista

Conforme análise feita, Lula estaria com estabilidade inédita na faixa dos 40% a 42% e os votos estariam consolidados em dois candidatos: o petista e Bolsonaro

A coordenação da pré-campanha do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República se reuniu nesta segunda-feira, 23, para avaliar, com base nas pesquisas eleitorais, a possibilidade do petista vencer ainda no primeiro turno das eleições. O encontro contou com a participação dos sete partidos da coligação.

Durante a reunião, que teve início pela manhã em um hotel na região da Avenida Paulista, em São Paulo, com as presenças de Lula e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice do petista, foi realizada uma análise da conjuntura política, com a apresentação de um compilado de pesquisas feito pelo economista Marcos Coimbra.

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A avaliação foi de que ainda é possível o petista alcançar vitória no primeiro turno. Contudo, a margem de pontos é acirrada. A partir de análises em pesquisas internas e externas de nove institutos, o grupo chegou a três pontos: estabilidade inédita de Lula na faixa dos 40% a 42%; consolidação dos votos em dois candidatos (Lula e o presidente Jair Bolsonaro); tendência de consolidação da eleição no primeiro turno.

A presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann declarou, em coletiva após o encontro, que esta "vai ser uma eleição muito disputada, vai ser dura. Sabemos como eles jogam, com as fake news. Trabalhamos com a ampliação desse novo movimento. Procurarmos não só outros partidos, como outras lideranças políticas. Todo mundo convencido que temos de ampliar esse nosso movimento", afirmou.

O grupo não acredita na decolagem da chamada terceira via, mas vislumbra vitória de Lula já no primeiro turno. A avaliação é que, assim como Lula, o presidente Jair Bolsonaro (PL) também teria alcançado seu limite, após uma alta com a desistência do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil), e que o petista tem mais chances de conseguir votos dos indecisos e do presidenciável Ciro Gomes (PDT).

"A frente [em torno de Lula] já está neste sentido [união], o apelo que temos de fazer é com as principais forças democráticas. Temos que respeitar todas as candidaturas, sobretudo a de Ciro — e não só, dialogar também com a de Simone Tebet (MDB). Temos uma circunstância que não é simples. Temos que sentar na mesa com todas", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede), antes da reunião.

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