FHC sobre eleições de 2022: "Eu prefiro o Tasso"

O senador cearense ganhou holofote como membro titular da CPI da Covid e é um dos cotados para disputar as prévias do partido.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou preferência pelo nome do senador Tasso Jereissati (PSDB) na disputa presidencial de 2022. Em concordância com o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que já apoiou "movimento de incentivo" à candidatura do tucano cearense, FHC afirmou em entrevista à revista Veja que a indicação se sobressai à do governador de São Paulo, João Dória.

Perguntado em entrevista sobre sua escolha, o ex-presidente não demora a falar: "Eu prefiro o Tasso".  Definitivamente no páreo para disputar o Palácio do Planalto em 2022 como uma alternativa à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o nome do senador é cotado como um dos capazes de unir as forças políticas de centro em 2022.

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O parlamentar pelo estado do Ceará já admitiu que pode participar das prévias do PSDB para a escolha do candidato do partido à Presidência. Ele pode disputar com outros nomes já considerados como pré-candidatos, entre eles, os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), além do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

O presidente do PSDB no Ceará, Luiz Pontes, também chegou a defender o nome de Tasso. "Eu acho que o presidente [Bruno], ao lançar o nome do Tasso, colocou o que tem de melhor que tem no PSDB. O País vai precisar, nos próximos anos, de um presidente equilibrado, com experiência e maturidade", disse. Em entrevista ao Estadão, Leite disse ser bem-vinda uma eventual candidatura do senador, mas evitou falar em desistir da disputa interna como presidenciável do partido. 

O senador cearense, que ganhou holofotes como membro titular da CPI da Covid, costuma dizer que a "preferência" é dos governadores. O cenário tem resultado em reações de Doria. Pressionado no PSDB por movimentos contrários à sua potencial candidatura ao Palácio do Planalto, o governador de São Paulo intensificou as conversas com líderes do partido nos Estados e montou um núcleo de trabalho voltado para articular a disputa de 2022.

 

 

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