América do Sul e Europa batem recordes de temperatura em junho

América do Sul e Europa batem recordes de temperatura em junho

Enquanto temperaturas chegam a menos de -15 °C na América do Sul, verão europeu é marcado por um aquecimento maior que o dobro da média global

Enquanto o Brasil se surpreendeu com diversas semanas de frente fria, no hemisfério norte, a Europa se depara com um verão semelhante ao de 2003, quando mais de 70 mil pessoas morreram em decorrência das temperaturas extremas.

No continente europeu e na América do Sul, temperaturas extremas marcaram o mês de junho, acendendo sinais de alerta em países que vivem cenários distintos.

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Segundo a Organização Meteorológica Mundial, Chile e Argentina estiveram na lista dos lugares mais frios da Terra (excluindo as regiões polares) no dia 30 de junho.

Já no Brasil, o país sentiu os impactos da onda polar, apresentando frio mais intenso do que o normal em regiões que não costumam vivenciar esse cenário em junho.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, os municípios de General Carneiro (PR), São José dos Ausentes (RS) e Curitibanos (SC) chegaram a registrar -7,8 °C, -4,5 °C e -4,7 °C, respectivamente, no dia 25 do mês.

Em cenário oposto, a Europa lida com diversas ondas de calor. Em Portugal, os termômetros marcaram 46,6 °C na cidade de Mora, no dia 29, o maior valor já registrado no país para o mês de junho.

No último dia 30, as temperaturas ultrapassaram 40 °C na França, também configurando-se como o dia mais quente do país em um mês de junho.

No país vizinho, a Agência Estatal de Meteorologia da Espanha reportou que o país chegou aos 46 °C, enquanto nações como Alemanha, Portugal e Grécia também terminaram o mês em alerta.

Situação extrema em junho acende alertas sobre como será o restante do verão europeu

O atual episódio também é considerado mais longo. Há alguns anos, os períodos de calor intenso duravam apenas alguns dias pontuais em julho e agosto.

Neste ano, a primeira onda de temperaturas extremas já dura 14 dias, com previsão de se estender até o próximo fim de semana.

Historicamente, junho não costuma ser o mês com as temperaturas mais impactantes do ano. O fatídico verão europeu de 2003, por exemplo, teve seu auge em agosto. Por isso, existe a preocupação de que 2025 apresente frio e calor ainda mais extremos daqui para frente.

Além disso, o registro de temperaturas altas em países que antes não conheciam ondas de calor também é sinal de alerta. Nesse episódio atual, não são apenas os países do sul da Europa, como Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia, que estão tendo que driblar o calor.

Nações do norte e do centro também registram temperaturas acima da média. É o caso de Reino Unido, Alemanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Suíça, República Tcheca e Croácia.

Além do estresse térmico, descrito por meteorologistas como uma das principais consequências das mudanças climáticas, o cenário alerta para a multiplicação dos incêndios florestais no território europeu.

Na atual primeira onda de calor de 2025, ao menos quatro países registram fogo nas florestas e nas matas neste momento.

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