Fortaleza: PF investiga suspeito de distribuir e produzir conteúdo sexual infantil
Conteúdos eram compartilhados em plataformas como Discord e X (antigo twitter). As atividades teriam sido registradas entre setembro de 2024 e janeiro de 2025
Uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta quarta-feira, 18, investiga crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes. Um suspeito de Fortaleza é investigado por armazenar, distribuir e produzir imagens de abuso sexual infantil.
O investigado teria compartilhado os conteúdos em plataformas como Discord e X (antigo twitter). As atividades teriam sido registradas entre setembro de 2024 e janeiro de 2025. As ações fazem parte da Operação Pureza Roubada IV.
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Os crimes estão previstos nos artigos 240, 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tratam sobre produção, divulgação e posse de imagens de abuso sexual contra crianças e adolescentes.
De acordo com a PF, a investigação teve início a partir de dez denúncias internacionais recebidas pelo canal oficial de cooperação policial no combate ao abuso sexual infantil na internet, apontando para atividades do usuário sediado na Capital cearense.
Ao longo das investigações, também surgiram indícios de que o suspeito poderia apresentar limitações cognitivas significativas, incluindo diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA).
Diante da suspeita envolvendo a condição do investigado, foi requerido o deferimento de medidas cautelares também em relação aos seus genitores e responsáveis legais, incluindo a proibição de acesso à internet e a recomendação de acompanhamento familiar intensivo.
A PF não informou se houve mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos. A entidade destacou que as ações também cumprem um papel preventivo e de proteção integral — não apenas às vítimas diretas, mas também aos próprios investigados e seus familiares.
Ainda segundo o órgão, a atuação busca alertar para comportamentos que, mesmo quando motivados por desinformação ou situações de vulnerabilidade, podem resultar em consequências penais e sociais graves.