Três réus são condenados por triplo homicídio homicídio de PMs

Os outros três suspeitos do caso, ocorrido na Vila Manoel Sátiro, em Fortaleza, foram condenados por participação ativa em organização criminosa

Após um julgamento que se estendeu por três dias, foi alcançado o veredicto no caso dos policiais militares assassinados em agosto de 2018, no bairro Vila Manoel Sátiro. Em um júri popular, o segundo maior no Ceará, as sentenças foram lançadas sobre seis réus, dos quais três foram condenados pelo triplo homicídio qualificado.

Da trama que levou à morte do 2º tenente Antonio César de Oliveira Gomes, do sargento João Augusto de Lima e do subtenente Sanderley Cavalcante Sampaio, saíram as seguintes condenações: 

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Waldiney de Melo Lima, Raimundo Costa Silveira Neto e Fabiano Cavalcante da Silva receberam a sentença mais rigorosa: 88 anos e 9 meses de prisão cada. O tribunal os considerou culpados não somente por homicídio qualificado, mas também por participação ativa em uma organização criminosa. Eles são considerados membros da Guardiões do Estado (GDE) e já estavam presos à época dos assassinatos.  

Lucas Oliveira da Silva, por sua vez, recebeu uma sentença distinta. No terceiro dia de julgamento,  O Ministério Público do Estadual (MPCE) representou para que ele deixasse de responder pelo homicídio em si — ele era suspeito de ser partícipe. Lucas foi condenado por participação em organização criminosa, sentenciado a 5 anos de prisão. No entanto, por já estar desde 2018 em cárcere, a pena foi considerada cumprida, levando a um pedido de alvará de soltura.    

Charlesson de Araújo Souza e Francisco Wellington Almeida da Silva foram considerados culpados por envolvimento em uma organização criminosa, resultando em penas de 5 anos de prisão para o primeiro e 5 anos e 10 meses para o segundo — que recebeu um acréscimo em sua pena devido a reincidência em atividades criminosas. 

 

De acordo com o MPCE, os três policiais foram mortos em resposta ao falecimento de Thalys Constantino de Alencar, ocorrido um dia antes do triplo homicídio, em 22 de agosto de 2018, também na Vila Manoel Sátiro.

Os acusados, alegadamente membros da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), acreditavam que o crime havia sido perpetrado por policiais militares, motivando-os a buscar vingança através do assassinato de qualquer policial que encontrassem, segundo inquérito policial. Até o momento, a investigação sobre o homicídio de Thalys está em curso, sem nenhum suspeito indiciado.

No momento do crime, de acordo com a acusação, as vítimas estavam almoçando em um bar quando foram surpreendidas por criminosos em um carro e uma moto, por volta das 14 horas.

 

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