Parada pela Diversidade Sexual do Ceará recebe reforço de segurança para celebração do orgulho LGBT+

Furtos de cordões e celulares foram maioria das ocorrências registradas pela Polícia no local. Ao todo, 170 policiais militares reforçaram efetivo da festa

A XXII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, que ocorre neste domingo, 25, na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza, teve o reforço de cerca de 170 policiais militares. Além dos PMs, uma delegacia móvel da Polícia Civil foi montada próximo ao espigão do Náutico. Guardas Municipais também participam da operação de segurança do evento.

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“Estamos cobrindo uma área que vai desde a concentração, no Jardim Japonês, até a dispersão, na avenida Rui Barbosa”, afirmou o tenente-coronel Edvaldo Ferreira, comandante da operação da Parada.

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O posto de comando da PM, localizado próximo ao espigão do Náutico, concentra as ocorrências. Durante a tarde e o início da noite, diversas pessoas foram até o local relatar furtos e assaltos. O público também procurou a delegacia móvel, instalada a poucos metros do posto.

“Nós temos alguns flagrantes em andamento, cordões recuperados, celulares. Mas esperamos que até a dispersão a gente tenha uma noite calma”, relatou o comandante. Não foram repassados os números de ocorrências registradas até aquele momento.

Uma das pessoas furtadas no evento foi o amigo do adolescente André Bismarck, 17. “A gente não percebeu. Estávamos andando e a bolsa dele de lado, quando percebemos o celular já tinha sido roubado. Eu não trouxe o meu justamente por isso”, disse o jovem de Quixeramobim, que foi à Parada pela primeira vez neste ano.

Outro jovem chegou até a delegacia móvel para relatar um furto e uma agressão. Poucos minutos depois, uma policial militar chegou para mostrar uma foto de suspeitos que haviam sido presos em flagrante no local. O jovem reconheceu um deles como o agressor.

A cavalaria também chegou a ser acionada por volta das 18 horas para separar uma briga no meio da multidão. A dispersão foi rápida. 

De acordo com Labelle Silva, diretora do Grupo Resistência Asa Branca (Grab), organizador do evento, mais de 300 profissionais de segurança faziam a operação para atender o público esperado de 1 milhão de pessoas.

“A parada só cresce ano a ano, então, o diálogo com esses órgãos do poder público é sempre para informar sobre isso e colocar a necessidade do aumento desses efetivos, para que a população possa se fazer presente na Beira-Mar e celebrar o orgulho, a vida, o amor e o respeito, com muita paz e segurança”, disse Labelle.

Para Tainá Brito, 26, que sempre acompanha a Parada com as amigas LGBTs, o evento é “mais confiável do que festas que tem a população em geral”. “Porque aqui é um pessoal que respeita as outras pessoas”, disse a esteticista. Além das amigas, Tainá levou a filha de 5 anos e o marido.

 

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