Mulher que teria participado de latrocínio em shopping ainda é procurada

Ela, identificada apenas como Marina, teria atuado dando informações aos homens que anunciaram o assalto. Ação vitimou a gerente Caroline Alves da Rocha Damasceno

Após a prisão de cinco suspeitos, a Polícia ainda busca informações sobre uma sexta integrante do grupo que tentou assaltar uma joalheria do shopping Iguatemi, em 20 de agosto último, o que resultou na morte da gerente da loja, Caroline Alves da Rocha Damasceno. De acordo com depoimentos dos próprios suspeitos presos, a mulher, identificada apenas como Marina, deu apoio à ação. Outra diligência ainda pendente é o exame pericial que determinará de onde partiu o disparo que matou Caroline.

A Justiça acolheu pedido do Ministério Público Estadual (MPCE) e determinou a abertura de um novo inquérito para identificar e localizar a mulher. Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPCE), a mulher estaria ao lado de André Luiz dos Santos Nogueira no pavimento superior do shopping Iguatemi, “de onde acompanhavam a movimentação da loja a distância e, por meio de ponto eletrônico, assinalaram o momento em que Douglas da Silva Dias e Antônio Jaderson Lima de Moura deveriam entrar e assaltar o comércio”.

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Em depoimento, Douglas relatou a participação de uma mulher no crime, mas não soube dizer o nome dela. Ele apenas a descreveu como “branca, gorda, baixa e de cabelo castanho”. Ele também disse que a mulher estava junto a André Luiz e tinha como função indicar, por meio do ponto eletrônico, a loja alvo do crime e qual era a melhor hora para entrar no local.

A mulher ainda estava no carro que deu fuga a Douglas, conforme seu depoimento, ao lado de André e Lúcio Mauro Rodrigues Ferreira, este último apontado como chefe do bando. Lúcio Mauro, André Luiz e Antônio Jaderson também confirmaram, em seus depoimentos, a existência de uma mulher no grupo. É André Luiz quem diz que o nome dela é Marina.

Também em depoimento, uma vendedora da loja disse que chegou a notar um casal no segundo piso do shopping observando a loja. Pouco tempo depois, o assalto foi anunciado. O quinto preso, Antônio Duarte Araújo Eneas, optou pelo direito de ficar em silêncio ao ser questionado pela Polícia Civil sobre o assalto.

O POVO procurou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e a Polícia Civil para saber se o novo inquérito já havia sido instaurado e qual o prazo para conclusão do laudo que apura de onde partiu o disparo que matou Caroline. Não houve resposta até o fechamento desta matéria.

A tentativa de assalto à Tânia Lojas ocorreu por volta das 19h50min. A denúncia do MPCE afirma que o crime foi idealizado após Lúcio Mauro tomar conhecimento de um furto que teria deixado um prejuízo de R$ 5 milhões. O bando chegou a ir à loja dias antes para entender o funcionamento do estabelecimento.

O assalto, porém, foi frustrado por um segurança que se encontrava nos fundos da loja. Houve um tiroteio entre os assaltantes e o segurança em que Douglas usou Caroline como escudo humano. A gerente foi atingida por um disparo nas costas e faleceu ainda no local do crime.

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