Roubo milionário em junho teria motivado crime que acabou em latrocínio

Roubo feito na joalheira em agosto teria motivado crime da últimas sexta-feira

Um roubo feito na mesma joalheria em junho, quando R$ 4 milhões foram levados do local, chamou atenção dos suspeitos de latrocínio no Shopping Iguatemi na última sexta. De acordo com as investigações, o valor milionário conseguido por outro grupo de criminosos na mesma loja teria motivado a ação. No entanto, na ação que acabou vitimando Carol Rocha, funcionária da loja, os suspeitos não conseguiram levar nada.

André Luiz dos Santos Nogueira, 41, Antônio Duarte Araújo Eneas, 24, Douglas da Silva Dias, 27, e Lúcio Mauro Rodrigues Ferreira, 48, foram presos em flagrante em Caucaia e Fortaleza no sábado, 21.

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Três deles já respondem por furto qualificado. Em dezembro de 2020, Antônio, André e Lúcio Mauro foram presos após cometerem o crime de saidinha bancária. Antônio tem passagem pela Polícia também por homicídio e tráfico de drogas. Lúcio já responde por porte ilegal de armas. Apenas Douglas não tem registro de antecedentes criminais.

O grupo também teria roubado uma loja de departamentos no bairro Carlito Pamplona neste mês de agosto. Segundo a Polícia, o homem suspeito de entrar na loja e anunciar o roubo no shopping foi reconhecido como autor de outros crimes contra lojas em Fortaleza. O grupo tinha a prática de roubar estabelecimentos que vendem celulares.

Na última quarta-feira, 18, de acordo com o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Sandro Caron, uma outra quadrilha que possui o mesmo viés de atuação já havia sido capturada pela polícia.

"A delegacia de roubos e furtos da polícia civil já havia desbaratado outra quadrilha, que também praticava esses assaltos de grande porte em estabelecimentos de shopping centers", relata o secretário. Apesar dos dois grupos não possuírem ligação direta, algumas pessoas faziam intermediações entre os membros.

Chefe do grupo planejou assalto no shopping uma semana antes

 

Lúcio Mauro é apontado pela Polícia como chefe do grupo. Ele chegou a visitar o shopping Iguatemi uma semana antes do crime para planejar o assalto. Durante a ação criminosa, Lúcio estava comendo espetinho nos arredores do centro comercial.

De acordo com o delegado Rommel Kerth, responsável pela delegacia de roubos e furtos da polícia civil, Lúcio Mauro já havia levantado informações sobre a quantidade de funcionários que trabalhavam no local, além obsevar como funcionava a movimentação da segurança no shopping.

As investigações realizadas pela polícia civil apontaram que dois homens estavam em um andar superior do shopping, apenas observando a joalheria para decidirem o melhor momento de concretização do crime. O grupo chegou ao centro comercial cerca de 30 minutos antes de cometerem o latrocínio.

Com eles, foram apreendidos dois veículos que teriam sido utilizados no crime e seis aparelhos celulares. De acordo com as investigações policiais, uma moto também teria sido utilizada durante a fuga. No domingo, 22, os quatro membros do grupo passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão preventiva decretada. A arma utilizada no crime ainda não foi localizada.

A Polícia ainda procura outros suspeitos que possam ter envolvimento com o grupo ou com o crime na joalheria do shopping.

Com informações do repórter Gabriel Borges

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