Sindicatos acordam reajustes para trabalhadores de ônibus de Fortaleza

A conciliação envolveu recomposição salarial no percentual de 10,24% sobre os salários de abril de 2021 e reajuste na cesta básica dos trabalhadores para R$ 155 a partir de maio. As mudanças serão submetidas a assembleia-geral da categoria amanhã

Os sindicatos patronal e trabalhista dos transportes coletivos de Fortaleza alcançaram nessa terça-feira, 21, um consenso para estabelecer o fim da greve. A conciliação envolveu recomposição salarial no percentual de 10,24% sobre os salários de abril de 2021. O reajuste será de 2,46% a partir de maio; 4% a partir de dezembro e 10,24% a partir de março de 2022. As mudanças serão submetidas a assembleia-geral da categoria amanhã, quarta-feira, 23.

Também foi acordado reajuste na cesta básica dos trabalhadores para R$ 155 a partir de 1º de maio de 2021. Já no começo de março do próximo ano, o valor deve subir para R$ 160, enquanto o auxílio-alimentação deve ser reajustado para R$ 16. O acordo foi revelado pela procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE), Mariana Férrer, durante terceira audiência no Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT-CE) nesta terça-feira, 22.

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O desembargador Paulo Régis Botelho elogiou o diálogo entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus) e do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro). “A sociedade ficou muito satisfeita pela não paralisação do serviço de transporte público. Um serviço essencial, indispensável, notadamente, num período tão difícil que estamos vivenciando”, destacou.

Os representantes dos sindicatos agradeceram às autoridades da Justiça do Trabalho pela atuação em busca de uma negociação. O Sindiônibus pediu a suspensão do processo por 10 dias, até que os termos da conciliação fossem aprovados. Botelho frisou a participação dos procuradores Mariana Férrer, Nicodemos Fabrício e Ricardo Cozer no acompanhamento do caso. “Auxiliaram na aproximação das partes para se chegar ao consenso dentro do dissenso”.

Greve

A paralisação dos motoristas de ônibus foi anunciada em 4 de junho e iniciada quatro dias depois. Sindiônibus afirmou que houve paralisações temporárias, após o TRT-CE ter determinado circulação de pelo menos 70% da frota durante a greve. Com o envolvimento da Justiça do Trabalho, os trabalhadores interromperam a greve no dia 9.

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