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Prédio que sofreu explosão começa a ser demolido em Fortaleza; veja vídeo e galeria de imagens

Ação ocorre após um laudo técnico pontuar que a estrutura havia se danificado com o acidente e que corria o risco de sofrer um colapso
17:51 | Set. 29, 2020
Autor Gabriela Almeida
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Gabriela Almeida Repórter O POVO
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Tipo Notícia

Teve início nesta terça-feira, 29, o processo de demolição do prédio localizado na avenida Santos Dumont, no bairro Papicu, em Fortaleza, que foi atingido por uma explosão na última semana. Ação ocorre após um laudo técnico solicitado pela empresa de telecomunicação Oi, responsável pelo equipamento, pontuar que a estrutura havia se danificado com o acidente e que corria o risco de sofrer um colapso, desmoronando.

Moradores da vila localizada próxima ao prédio foram retirados das suas casas como medida preventiva, uma vez que o prédio poderia desabar sobre o local. A Oi garantiu em nota que "assumiu os custos da logística para a retirada temporária, disponibilizando transporte, alimentação e hospedagem em hotel" para todos que saíram de suas casas.

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A torre de telefonia do local já havia sido preparada para ser desmontada e todo "tráfego" de telefonia que utilizava a estrutura foi remanejado, para evitar impactos na "cobertura aos clientes na região". A empresa ainda garantiu que está trabalhando "o mais rápido possível" para normalizar o serviço de usuários que foram afetados.

O episódio da explosão aconteceu após um duto da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), localizado próximo da região, ser perfurado e ter espalhado o combustível para o subsolo do prédio. Quando o gás apresentou uma forte concentração no local, uma parte do equipamento explodiu. 

Minutos antes da explosão, contudo, um bombeiro civil já havia retirado os trabalhadores do local, ação que evitou vítimas. O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) isolou o local e precisou monitorar o comportamento do gás para garantir a segurança dos moradores que residem em locais próximos ao prédio.

Um relatório preliminar da Cegás confirmou a perfuração e indicou que foram realizadas escavações proibidas no local. Nesse sentido, a instituição pediu à Polícia Civil do Ceará (PCCE) que investigue as empresas Mob Telecom e da GRLL Construção e Montagem pelo acidente

Em nota, a MOB Telecom afirmou que "não está em processo de instalação de rede no local e que, portanto, não tem nenhuma atividade sendo desenvolvida na área". Já a GRLL esclareceu que "estava realizando uma desobstrução em duto próprio, não estando a serviço de nenhuma empresa na ocasião e sim realizando um procedimento de rotina que precisa ser feito periodicamente", garantindo ainda que só realizou o serviço após comunicado formal à Cegás, 

Confira imagens da operação:

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