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O calor apertou nas últimas semanas? Entenda o porquê e veja dicas para se manter saudável

A alta umidade relativa do ar, a baixa velocidade dos ventos e as elevadas temperaturas mínimas deixam a sensação térmica mais elevada. Chuvas nos próximos dias podem ajudar a diminuir a sensação
14:32 | Jan. 23, 2020
Autor O POVO
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Você já reclamou que o tempo estava muito quente nas últimas semanas? Lidar com o calor é algo rotineiro na vida de fortalezenses, mas alguns fatores climáticos têm feito com que a sensação térmica suba ainda mais desde o início deste ano.

A alta umidade relativa do ar, a baixa velocidade dos ventos e as elevadas temperaturas mínimas diárias provocam esse cenário, de acordo com Raul Fritz, meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

O menor valor máximo de umidade relativa do ar registrado em Fortaleza neste mês foi de 83%, segundo dados da Funceme. Em relação aos ventos, a velocidade variou em média entre 17 km/h e números próximos à zero, de acordo com estatísticas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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A marca de 26° C, registrada de forma reincidente entre as mínimas neste mês, também influencia para a sensação térmica acima do comum, de acordo com o meteorologista. Ele aponta que costumeiramente Fortaleza tem temperaturas dois graus abaixo dessa marca.

Fritz explicou que, entre outros fatores, devido à incidência de chuvas, os ventos historicamente diminuem no primeiro semestre do ano na Capital. Ele apontou, no entanto, que a sensação térmica deve diminuir com um maior número de precipitações, que ocorreram com maior intensidade nos primeiros dias desse mês. Até sábado, a Capital tem possibilidade de chuva nesta quinta, 23, e sexta-feira, 24.

A previsão para os primeiros três meses da quadra chuvosa, entre fevereiro e abril, é positiva. A maior chance, de 45%, é de que o Estado registre precipitações acima da média histórica. A Funceme ainda aponta chance de 35% de chover em torno da média e 20% para a categoria abaixo da média. Os modelos indicam, no entanto, uma tendência de redução das chuvas ao longo da estação chuvosa, após março.

Alimentação saudável

A desidratação é um dos principais problemas dessa época de calor e sensação térmica elevada. Boca seca, pele ressecada, sonolência, prisão de ventre e urina amarelada e turva são sinais de que é necessário ficar mais atento em relação à alimentação e ao consumo de líquidos.

Leandro Cacau, nutricionista e doutorando em Nutrição em Saúde Pública na Universidade de São Paulo (USP), recomenda que as pessoas multipliquem seu peso corporal por 35 mililitros (mL) para saber quanto se deve consumir de água diariamente. O especialista ainda recomenda que sempre se carregue uma garrafinha de água para beber ao longo do dia, mesmo sem estar com sede.

Confira mais dicas do nutricionista Leandro Cacau para se manter hidratado durante esse período:

- Consuma sucos naturais de frutas, chás gelados e água de coco;

- Lembre do próprio consumo das frutas, principalmente aquelas que possuem bastante água em sua composição, como melancia, abacaxi, melão, pera, goiaba, tangerina e laranja;

- Inclua na alimentação alguns vegetais, como tomate cru, rabanete, cenoura crua e couve flor;

- Evite ao máximo o consumo de alimentos gordurosos e “pesados”, porque eles levam mais tempo para serem digeridos e podem dificultar a digestão, favorecendo uma desidratação. Também é interessante não consumir alimentos açucarados, refrigerantes e também bebidas alcoólicas, pois desidratam o organismo.

- Alivie a sensação de calor com alimentos geladinhos, como as frutas acima, ou até mesmo um smoothie (leite gelado batido com frutas) caseiro, chá ou café gelado.

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