Produtores de Café no Maciço de Baturité fazem capacitação

Produtores de Café no Ceará realizaram curso para desenvolver o mercado

Por meio do curso, os produtores de café procuraram conhecer novos métodos e mercados da indústria, valorizando o potencial de produção da região
Atualizado às Autor Kamilly Andrade Tipo Notícia

Produtores de café do Maciço de Baturité (118,85 km de Fortaleza), no Ceará, realizaram curso de capacitação para desenvolver o mercado da região. Com aulas práticas, a formação abrange toda a cadeia produtiva, do plantio ao consumo, focando na realidade local.

O treinamento contou com a parceria do Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adagri), Prefeitura de Mulungu e Associação dos Cafeicultores Ecológicos da Serra de Baturité (Ecoarcafé).

Durante os dias 29 e 30 de setembro, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), promoveu o momento, no Centro Cultural de Mulungu.

Rodrigo Vieira, engenheiro agrônomo e pequeno produtor em Mulungu, enxerga o curso como uma oportunidade para resgatar a cafeicultura, que ele considera a “raiz dessa região”.

O engenheiro demonstrou otimismo, ressaltando o grande potencial do Maciço de Baturité devido às condições climáticas favoráveis. “Através desse curso a gente pode realmente desenvolver esse potencial e atingir outros patamares aí no caso,” concluiu o produtor.

Ramon Farias, um dos instrutores, ressaltou o diferencial do café cearense, especialmente o café arábica produzido em regiões de altitude.

Ele também mencionou que um processo de revitalização dessas áreas foi iniciado, trazendo uma agregação de valor, desde a qualidade do produto até a qualidade do café produzido na Serra, estimulando também o turismo de experiência que essas regiões proporcionam.

A presidente da Ecoarcafé, Mônika Farias, enfatizou a importância da sustentabilidade para a cultura local, que já existe há 200 anos na região.

Ela também destacou a relevância do segundo módulo do curso, que abordou da colheita ao beneficiamento, etapas cruciais para a produção do café especial que a região busca revitalizar. “Não adianta a gente plantar bem se não souber colher e não souber beneficiar”, pontuou.

Com a revitalização das lavouras, foco na qualidade do café arábica especial e a integração com o turismo de experiência, a macrorregião busca aumentar sua contribuição econômica e consolidar o Ceará no mapa da produção de cafés de alta qualidade e sustentáveis.

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