Custo da construção civil no Ceará tem a 2ª maior alta do Brasil

Custo da construção civil no Ceará tem a 2ª maior alta do Brasil

No Estado, o valor cobrado chegou a R$ 1703,51. O montante foi o segundo maior do Nordeste

Com alta de 2,31% em julho, o custo da construção por metro quadrado (m²) no Ceará, foi o segundo que mais aumentou no Brasil, atrás apenas de Alagoas (3,02%). 

Confira no fim desta matéria o custo e a variação do valor da construção de cada Unidade Federativa (UF) em julho.

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No Estado, o valor cobrado chegou a R$ 1703,51. O montante foi o segundo maior do Nordeste. Porém, ele ficou abaixo do registrado na Região (R$ 1727,22) e no País (R$ 1848,39).

Os dados, divulgados nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e consideram a desoneração da folha de pagamento das empresas do setor.

Conforme a pesquisa, do valor total da construção, R$ 1.070,94 são relativos aos materiais e R$ 682,08 à mão de obra.

Outro dado apontado pelo levantamento, é a variação do acumulado do ano, ou seja, de janeiro a julho.

Nesse recorte, a variação no preço do m² foi de 5,37%. O índice foi acima do nacional (3,21%), com uma diferença de 2,16 pontos percentuais (p.p.).

Cenário nacional da construção civil

Em julho, o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em junho fechou em R$ 1.842,65, passou em julho para R$ 1.848,39, sendo R$ 1.058,77 referentes aos materiais e R$ 789,62 à mão de obra. A alta foi de 0,31%.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,23%, enquanto a da mão de obra aumentou 0,42%.

No que concerne aos resultados regionais, todas as UFs registraram aumento no valor cobrado pelo m² no mês, a maior alta foi em Alagoas, com 3,02%. 

Confira abaixo a variação do custo e o valor da construção de cada UF em julho

Região Norte

  • Rondônia: R$ 2.052,79 (0,26%)
  • Acre: R$ 2.098,08 (0,92%)
  • Amazonas: R$ 1.840,30 (0,12%)
  • Roraima: R$ 2.025,01 (0,18%)
  • Para: R$ 1.869,60 (0,03%)
  • Amapá: R$ 1.881,15 (0,72%)
  • Tocantins: R$ 1.911,20 (0,64%)

Região Nordeste

  • Maranhão: R$ 1.803,82 (0,71%)
  • Piauí: R$ 1.749,90 (0,17%)
  • Ceará: R$ 1.753,02 (2,31%)
  • Rio Grande do Norte: R$ 1.725,35 (0,12%)
  • Paraíba: R$ 1.752,28 (0,13%)
  • Pernambuco: R$ 1.669,89 (0,21%)
  • Alagoas: R$ 1.703,51 (3,02%)
  • Sergipe: R$ 1.621,48 (0,01%)
  • Bahia: R$ 1.713,94 (0,01%)

Região Sudeste

  • Minas Gerais: R$ 1.738,96 (0,18%)
  • Espírito Santo: R$ 1.691,30 (0,18%)
  • Rio de Janeiro: R$ 2.018,23 (0,04%)
  • São Paulo: R$ 1.962,14 (0,10%)

Região Sul

  • Paraná: R$ 1.970,46 (0,13%)
  • Santa Catarina: R$ 2.095,91 (0,06%)
  • Rio Grande do Sul: R$ 1.824,38 (0,45%)

Região Centro-oeste

  • Mato Grosso do Sul: R$ 1.764,10 (0,42%)
  • Mato Grosso: R$ 1.873,39 (0,12%)
  • Goiás: R$ 1.833,42 (0,25%)
  • Distrito Federal: R$ 1.892,44 (0,12%)

Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) | O POVO News

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