Setor químico projeta nova expansão do Polo de Guaiúba, com universidade
Em entrevista ao O POVO, representante informou que o local já gera cerca de 500 empregos diretos e, das indústrias que estão em fase de obras, aproximadamente três serão inauguradas neste ano
Com seis indústrias já em operação e outras nove em fase de construção, o Polo Químico de Guaiúba já está com projeção de uma terceira expansão, conforme o vice-presidente do Sindicato das Indústrias Químicas do Estado do Ceará (Sindquímica-CE), Marcos Soares.
Em entrevista ao O POVO, informou que o local já gera cerca de 500 empregos diretos e, das que estão em fase de obras, aproximadamente três serão inauguradas este ano. As restantes estão previstas para 2026.
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Esta nova etapa incluiria uma universidade para ficar ao lado do polo, pensando na qualificação da mão de obra. No entanto, para concretizar a ampliação, é preciso passar pela segunda fase, que aumentará o número de empresas para 24.
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Conforme Marcos Soares, o projeto atual envolve obras de infraestrutura de acesso por parte do Governo do Ceará e aguarda a liberação. No auge, a expectativa é de mais de 2 mil empregos.
“Elas já estão todas lá dentro do polo. Inclusive, mesmo sem estarem instaladas e sem ainda terem acesso ao terreno, elas pagam um valor mensal, tipo um condomínio […] Não tem mais vaga. Nós já temos uma lista de espera com cerca de seis empresas que querem se instalar, não só do Ceará, mas também de São Paulo, e até de fora do Brasil.”
Além de estrutura física com energia, água, internet e fibra ótica já funcionando, o polo também está investindo em segurança e gestão moderna.
Outro ponto levantado pelo vice-presidente do Sindquímica-CE é a rede de ensino técnico e superior da região, mobilizada para oferecer cursos alinhados à demanda industrial.
“Nosso objetivo é que nenhum empresário deixe de investir aqui por falta de mão de obra. Estamos cuidando da infraestrutura física e dos recursos humanos ao mesmo tempo.”
Empresa do Polo de Maranguape deve começar construções este ano
O Polo de Maranguape, intitulado Maranguape Industrial Park, foi projetado para ser um modelo setorial, abrangendo indústrias químicas, cosméticos, confecções e a indústria metalmecânica.
Um dos primeiros grandes empreendimentos a se instalar é o Grupo Alyne Cosméticos, que ocupará um terreno de 60 mil m².
Conforme o vice-presidente do Sindquímica, Marcos Soares, a empresa já está em fase de terraplanagem e tem planos de começar a construção de seus galpões ainda este ano. A expectativa é de iniciar as operações 2026.
Outras companhias dos setores metal-mecânico e químico já estão com seus projetos aprovados e em fase de terraplanagem, indicando um avanço significativo na ocupação do espaço. O local já está totalmente ocupado, com a previsão de abrigar um total de 32 indústrias.
Em relação às estradas, a Superintendência de Obras Públicas (SOP) informa, em nota, que "até o presente momento não recebeu nenhuma solicitação sobre este projeto".
Investidores chineses participam de reunião
O Sindquímica também recebeu dois investidores chineses nesta semana, os sócios da Polo Nordeste Incorporadora LTDA, Shan Gao e Roland Chen. Ambos têm interesse em prospectar oportunidades de investimentos no Ceará.
Dentre essas iniciativas, Marcos Soares apresentou os dois polos industriais do Estado. “Eles vieram estão abertos à conversação e ficaram até de voltar agora, no final do mês, para poder fazer uma visita in loco lá no polo de Guaiúba, para ver como está o andamento”, explica.
Colaborou Samuel Pimentel
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