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Hidrogênio Verde: BNB foi procurado por empresas

Objetivo dos investidores é garantir financiamento para os projetos planejados para o Pecém

Responsável pelo financiamento de grandes obras de infraestrutura e geração de energia, o Banco do Nordeste já foi acionado por empresas que miram o investimento em hidrogênio verde (H2V) no Ceará, segundo revelou o presidente do BNB, José Gomes da Costa.

“Temos recebidos demanda, sim. São muito poucos ainda, coisa de 2 ou 3 em conversas iniciais”, declarou na tarde desta quinta-feira, 24, após evento com a ministra Teresa Cristina sobre o Agronordeste, na sede do Banco, em Fortaleza.

Sem dar detalhes sobre quais eram as empresas ou o porte de financiamento pretendido por elas, Costa adiantou que “ainda não tem um projeto consistente de análise”, mas adiantou: “sem dúvida, as energias renováveis são prioridades.”

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Desde o lançamento do hub de hidrogênio verde pelo Governo do Ceará, o Estado passou a ser alvo de investidores nacionais e internacionais que visam a geração de energia renovável – seja eólica seja solar – no Complexo do Pecém para a produção de H2V.

O gás é cobiçado, principalmente, pelos países europeus que devem substituir o gás natural em um médio prazo, na busca de cumprir as metas de emissão zero de carbono. Nesta perspectiva, com localização estratégica, o Ceará tem buscado captar interessados nesta produção e já assinou cerca de 20 memorandos de entendimento para projetos a serem instalados na Zona de Processamento de Exportação do Ceará.

Linhas de financiamento adequadas

Sobre como atender essa demanda por crédito, o presidente do BNB apontou duas possibilidades: “Talvez não haja necessidade de criar um programa específico, porque o atendimento deve se dar semelhante ao que temos hoje no FNE voltado para energia eólica, sustentável, que tem as melhores taxas. Mas, no caso do hidrogênio, se tiver características de inovação, pode entrar no FNE Inovação. É bem provável que tenha e o FNE inovação tem taxas bem mais vantajosas, cai mais ainda que o FNE Verde.”

No entanto, ele ponderou sobre a velocidade das análises e dos desembolsos alertando que, “como o pioneirismo tem uma dose maior de risco, a gente precisa ver se é algo que vai poder atender de uma forma parecida com as outras energias.”

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