Recuperação de voos internacionais em Fortaleza levará três anos, projeta Abav-CE

RETORNO LENTO| Na sexta-feira, 22, cidade retoma rota aérea para Paris e já tem voos para Lisboa. Antes da pandemia, total de rotas aéreas chegava a 11

A retomada dos voos de Fortaleza para Paris que ocorrerá nesta sexta-feira, 22, trouxeram novo ânimo para o trade turístico cearense. Mesmo assim, a projeção da Associação Brasileira de Agências de Viagens no Ceará (Abav-CE) estima em três anos o período que a Capital voltará a ter o mesmo número de voos internacionais que tinha antes da pandemia de Covid-19.

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Até o surto global da doença reduzir as ligações aéreas entre os países a níveis perto de zero, Fortaleza tinha voos para 9 cidades ao redor do mundo: Amsterdã, Buenos Aires, Caiena, Lisboa, Madri, Miami, Orlando, Paris e Praia, com 40 frequência semanais.

No auge de operações do chamado ‘hub aéreo’, entre meados de 2018 e 2019, as cidades de Bogotá, Cidade do Panamá, Frankfurt e Milão também estavam conectadas à capital cearense. Agora, só Lisboa e Paris.

Para a diretora-secretária da Abav-CE, Vivian Costa, essa quantidade de rotas aéreas só deve ser retomada entre 2024 e 2025. Apesar disso, ela afirma que o mercado turístico se aqueceu muito com o anúncio da volta dos voos para Paris. Inicialmente, serão três voos semanais.

“Estamos vendendo muito para o mercado europeu, ainda mais com a reabertura crescente por lá, a mais recente foi na Inglaterra. Em Portugal, estão fazendo renovações periódicas, a atual vale até o dia 31 deste mês, mas é quase certa a prorrogação. Com isso, já estamos vendendo pacotes até para o Réveillon, com a parte aérea para destinos na Europa custando, a partir de R$ 7 mil”, detalhou Vivian.

Ela citou também que as retomadas de voos do Brasil para Argentina (ocorrida na segunda-feira, 18), Uruguai e Estados Unidos (4 e 8 de novembro, respectivamente), também deixam o mercado otimista, mesmo sem partidas diretas da Capital para esses destinos ou previsão de retomada da rota Fortaleza-Miami, a principal entre a cidade e o restante do continente. Isso por conta das vendas via São Paulo.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, também acredita na recuperação e até na superação do número de voos ligando a Capital ao Exterior que havia antes da pandemia. “Fortaleza conquistou todos esses voos internacionais como resultado de um conjunto de decisões corretas. Creio que todas essas condições estão mantidas”, pontuou.

“Portanto, na medida em que o Brasil consiga recuperar vigor econômico e capacidade de consumo das pessoas somada à recuperação da possibilidade de viagens ao Exterior e de fora do País para cá, vamos ver essa retomada”, acrescenta Sanovicz.

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