Streamers fazem lives debaixo de ponte em bairros ricos da China para terem melhores doações
Os grupos de streamers têm gravado suas lives com apenas um intuito: ganhar melhores doações; saiba como
Calçadas, pontes e até mesmo debaixo desses lugares. Esses são alguns dos pontos nos bairros mais ricos da China em que grupos de streamers têm gravado suas lives com apenas um intuito: ganhar melhores doações.
A estratégia adotada pelos criadores de conteúdo é tentar burlar o sistema de geolocalização, o qual tem uma opção que prioriza recomendar as lives mais próximas do telespectador.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Seja cantando, pintando ou apenas conversando, muitas das streamers chegam a usar diversos equipamentos para entrar ao vivo nas plataformas, como anéis de luz, microfones para abafar ruído e tripés.
O “fenômeno” ganhou visibilidade nas redes sociais ao ser exposto e defendido pela influenciadora chinesa Naomi Wu, que aponta que os streamers não estão incomodando ninguém. Estão apenas se divertindo em grupo, sendo “microcelebridades”.
A busca por holofotes
Nas redes sociais, internautas entram em debate sobre a normalidade ou não do “fenômeno”, questionando os limites pela busca de atenção e sucesso.
Em uma publicação no Twitter, Naomi cita que muitos dos streamers não vivem de suas lives, tendo ainda de trabalhar diuturnamente para se sustentar, usando o momento de live como um lazer e diversão.
Em diversas lives chinesas, é muito comum encontrar conteúdos minimamente exóticos, como cantar na lama, levar chineladas ou sujar-se com algo para conseguir atenção.
A influenciadora chinesa, no entanto, defende a “estranheza e arte” nas ruas como uma forma de promover a criatividade dentro de um contexto limitado de liberdade de expressão no país.