Juazeiro: casas abandonadas viraram pontos de tráfico, diz Prefeitura
Problema estaria ocorrendo em ruas do bairro Santa Tereza, segundo secretário municipal de Segurança Pública; Prefeitura cogita desapropriar os imóveisCasas abandonadas em uma área do bairro Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, no Cariri, estariam sendo usadas como ponto de tráfico e para outros crimes. A informação foi divulgada pela rádio O POVO CBN Cariri nessa terça-feira, 27.
O Conselho Municipal de Segurança Pública (CMSP) da cidade debateu, na última semana, a regularização fundiária dos imóveis da região. De acordo com o secretário municipal da Segurança Pública, Cláudio Luz, diversas residências foram abandonadas pelos proprietários. As informações foram repassadas ao repórter Yago Pontes.
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AssineO motivo, diz Luz, é a dificuldade de vender ou alugar os imóveis na região. O secretário relaciona os problemas à presença de usuários de drogas, principalmente crack, no trecho conhecido como "Faixa de Gaza", que engloba a rua São Damião, a travessa São Damião e a rua Dom Bosco.
Em alguns casos, aponta ele, traficantes adquiriram os imóveis e têm usado os locais para comércio de entorpecentes. Em outros, as casas abandonadas estariam sendo usadas como depósito de objetos originados de roubos e furtos. O secretário afirma que cerca de 30% das residências na área estão em uma destas situações.
O gestor pontua que o cadastro das residências junto aos órgãos públicos está desatualizado, o que dificulta o contato com os proprietários. Uma abordagem levantada por Luz como possibilidade é a Prefeitura fazer a desapropriação dos imóveis.
Segundo ele, a ação poderia ocorrer por dois motivos. A ideia inicial é combater o comércio de substâncias ilícitas na região, mas cogita-se também desenvolver ações de urbanização no local.
O POVO procurou a Secretaria da Proteção Social (SPS) do Governo do Estado, questionando se a pasta, em especial a Secretaria Executiva das Políticas sobre Drogas (Sexec PSD), está a par da situação na área e se há ações planejadas a respeito do caso. O órgão não respondeu até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para manifestação. (Colaborou Wilnan Custódio/Especial para O POVO)
Com informações de Yago Pontes, da rádio O POVO CBN Cariri
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