Corpo de Bombeiros salva criança de 3 anos de afogamento e dá dicas de cuidados em piscinas e no mar

Evento recorrente ao longo do ano no País, os afogamentos acometem cerca de uma criança por dia, segundo boletim da Sobrasa

As piscinas e as praias se tornaram um dos lugares mais desejados de muitas famílias que querem aproveitar os dias de descanso durante os meses mais quentes do ano. Mas quando há crianças envolvidas, o momento de relaxamento também inspira cuidados redobrados. Para chamar atenção dos pais sobre o assunto, o tenente do Corpo Bombeiros do Crato, Josiel Bezerra, argumenta que a prevenção de acidentes, como o afogamento, é ter uma percepção do risco. Ele conta, em entrevista à Rádio CBN Cariri, que uma criança de três anos foi salva pelo Corpo de Bombeiros em Juazeiro do Norte.

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“De acordo com o último boletim da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), diariamente, morrem aproximadamente 15 brasileiros por afogamento. A metade desses afogamentos ocorre com pessoas de até 29 anos”, diz o tenente, que segue explicando que boa parte das vítimas é de crianças.

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Ainda segundo o boletim da Sobrasa, que data de 2020 e se refere ao ano de 2019, diariamente, morre pelo menos uma criança por afogamento no Brasil. Acidentes do tipo ocorreram recentemente em solo cearense, como o caso da criança que morreu afogada em uma piscina de barraca de praia no Cumbuco, no início do mês, e do bebê que morreu afogado em tanque de água em Quixeramobim, no final do mês de outubro.

Cerca de 60% dos acidentes que ocorrem com crianças de 1 a 9 anos são em piscinas de sua própria residência, sendo assim necessário um cuidado extra ao apresentar os pequenos ao ambiente aquático.

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O tenente Bezerra cita algumas dicas de cuidados que os pais devem tomar:

1. Objetos, de todos os tamanhos, que possam acumular água apresentam perigo para crianças pequenas: “uma criança de 1 a 4 pode se afogar até mesmo em um balde com água”, diz Josiel.

2. Cuidado redobrado com crianças em locais com piscinas: “mesmo que esses locais apresentem piscinas próprias para as crianças, a supervisão de um adulto nunca pode deixar de existir, mesmo que a criança saiba nadar”.

3. Esteja sempre à distância de um braço da criança.


4. Cuidado com os ralos: “toda piscina necessita de um ralo no fundo para fazer a limpeza, mas esses ralos também apresentam risco a crianças, que podem ficar presas ou serem ‘sugadas’. Então o certo é sempre colocar uma tampa com pequenos furos.


5. Pequenas lâminas d’água também são capazes de afogar crianças.

Existem algumas situações de afogamento em que o socorro pode ser realizado, como os que a pessoa está apresentando a formação de bolhas e de espuma na boca. Nesses casos, o indivíduo ser colocado em decúbito lateral direitoConsiste na posição lateral esquerda ou direita, com a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso. Utilizada para conforto e verificação de temperatura pelo reto pra que essa essa água possa sair das suas vias aéreas.  

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Em caso de afogamento, o órgão a ser contatado deve ser o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.

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