Caso Rakelly: caseiro é condenado a 44 anos de prisão por matar menina de 8 anos no Ceará

Caso Rakelly: caseiro é condenado a 44 anos de prisão por matar menina de 8 anos no Ceará

O homem foi condenado pelos crimes de homicídio, estupro de vulnerável, vilipêndio de cadáver e ocultação de cadáver; caso aconteceu em 2016

José Leonardo de Vasconcelos Graciano, de 40 anos, foi condenado nessa quinta-feira, 8, a 44 anos e 5 meses pelos crimes de homicídio, estupro de vulnerável, vilipêndio de cadáver e ocultação de cadáver, cometidos contra Rakelly Matias Alves, de apenas 8 anos de idade. O crime aconteceu em Itaitinga, a 31,01 km de Fortaleza.

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A menina desapareceu em setembro de 2016 e teve seu corpo encontrado dias depois em uma cacimba nos arredores do sítio onde o acusado trabalhava como caseiro.

De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), a sentença foi resultado de um longo processo judicial que contou com ampla produção de provas, incluindo confissão do réu, laudos periciais, testemunhos e outros elementos apresentados durante o julgamento. A acusação foi conduzida pelo promotor de Justiça Gustavo Santos, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Itaitinga.

Relembre o caso

No dia 21 de setembro de 2016, Rakelly saiu de casa para brincar com o filho de José Leonardo, que morava com o pai no sítio vizinho. Segundo os autos do processo, ao chegar ao local, a menina foi impedida de entrar na casa pela varanda, momento em que foi abordada pelo acusado.

Conforme o próprio réu confessou em depoimento à polícia, ele tentou conter a criança e, diante da resistência dela, a garota foi asfixiada, amordaçada e teve as mãos amarradas.

Ainda segundo o relato do acusado, após a criança desmaiar, ele abusou sexualmente da vítima. No entanto, Rakelly voltou a recobrar a consciência, e foi nesse momento que ele a asfixiou novamente até a morte. Em seguida, ele abusou novamente da vítima, desta vez praticando vilipêndio de cadáver.

Para tentar esconder o crime, José Leonardo escondeu o corpo da menina em uma cacimba localizada no terreno do sítio. Três dias depois, no dia 24 de setembro, o corpo foi encontrado por policiais.

O julgamento e a condenação

O MPCE apresentou denúncia formal contra o réu por homicídio qualificado com múltiplas agravantes, sendo eles: motivo torpe, crueldade, impossibilidade de defesa, para assegurar a impunidade quanto a crime anterior e feminicídio, além de estupro de vulnerável, vilipêndio de cadáver e ocultação do cadáver.

Durante o julgamento, a pena do réu totalizou 44 anos e 5 meses de prisão, sem possibilidade de o réu recorrer em liberdade.

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