Canindé: empresário da construção civil está entre presos por organização criminosa

Canindé: empresário da construção civil está entre presos por organização criminosa

Grupo atuava no tráfico de drogas, ordens de assassinatos, lavagem de dinheiro e acordos de contratos com órgãos governamentais

Um grupo de 18 pessoas foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) suspeito de envolvimento com uma organização criminosa atuante no município de Canindé, distante 118 quilômetros de Fortaleza. Entre os presos está um empresário do ramo da construção civil e transporte escolar, celebrante de contratos com diversas prefeituras do Ceará.

Conforme a denúncia ofertada ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), o grupo é responsável por crimes de assassinato, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na região, entre outros.

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A estrutura da organização criminosa seria centrada em quatro núcleos:

  1. Núcleo do tráfico e violência armada: membros responsáveis pela comercialização de entorpecentes e execução de crimes violentos na região de Canindé;
  2. Núcleo familiar: composto por parentes diretos do líder da organização, que realizavam movimentações financeiras em suas contas bancárias para dissimular os numerários ilícitos;
  3. Núcleo empresarial: sócios de empresas que eram usadas para ocultar recursos;
  4. Núcleo financeiro: integrado por pessoas físicas sem capacidade econômica compatível, utilizadas como “laranjas” para a lavagem de dinheiro.

De acordo com o MPCE, as provas levantadas durante a investigação indicaram que o grupo tinha tarefas muito bem divididas em cada um de seus núcleos.

"Restou suficientemente demonstrado que os denunciados atuavam de forma estável, com divisão de tarefas e unidade de desígnios, com o propósito de ocultar e dissimular valores ilícitos provenientes do tráfico de entorpecentes, utilizando empresas de fachada ou contratantes com o poder público, sendo alguns deles, inclusive, autores ou partícipes de crimes violentos", afirmou o promotor de justiça Jairo Pequeno Neto, em nota divulgada pelo Ministério Público.

A denúncia também destacou um alto nível de violência adotado pelo grupo, com indicativos para a ordenação de mortes, articulação e influência política, além da cooptação de agentes públicos.

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