Professores da rede estadual aprovam indicativo de greve

Categoria rejeita reajuste de 5,62% apresentado pelo Governo do Estado e avança em calendário de paralisações. Nova assembleia, marcada para 4 de abril, pode determinar greve, segundo o Sindicato Apeoc

Os professores da rede municipal de ensino aprovaram, de forma unânime, o indicativo de greve. Segundo o Sindicato Apeoc, há previsão de paralisações e uma nova assembleia geral está marcada para o próximo dia 4 de abril, uma quinta-feira.

O movimento vem após o anúncio do governador Elmano de Freitas (PT), que apresentou reajuste de 5,62% para todos os servidores a partir de julho. A categoria dos professores recebem ainda retroativo de 3,62%, de janeiro a junho, equivalente ao reajuste do piso federal dos docentes.

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O calendário da categoria prevê reuniões em escolas entre os dias 27 de março e 3 de abril, paralisação estadual no dia 4 para avaliar a negociação e votar início da greve que, caso aprovada, começaria no dia 8 de abril.

As reivindicações da categoria listam ainda pagamentos do retroativo da promoção 2019; pagamento do retroativo do piso de 2023; implantação das promoções 2022  e 2023; seleção estadual classificatória para temporários; equiparação salarial dos temporário; PVR dos doutores; pagamento das premiações; e fim da taxação das aposentadorias.

 "Indicativo de greve aprovado em nossa Assembleia Geral. Aprovamos com unanimidade e estamos chamando o governo do Elmano de Freitas para acordar. Levante e resolva as questões da educação. Até o dia 4 ainda tem uma posição a ser colocada para a categoria. Até lá, indicativo de greve", anunciou Anizio Melo, presidente do Sindicato Apeoc.

O presidente do Sindicato Apeoc apontou que a medida anunciada não foi discutida com a categoria e, mesmo com o reajuste, a mobilização dos professores continuará. (Taynara Lima / Especial para O POVO e André Bloc)

Calendário da categoria

  • 27/3 a 3/4: Chão da escola, encontros zonais e regionais;
  • 4/4: Paralisação estadual com assembleia para avaliar a negociação e votar o início da greve;
  • 8/4: Início da greve com ato no Palácio da Abolição.

 

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