Mauro Albuquerque comenta estar sob ataque: "A quem interessa o sistema de antes"

"Sob ataque, a quem interessa sistema de antes", diz Mauro Albuquerque ao replicar, nas redes sociais, matéria do O POVO sobre ação do PCC para incrementar denúncias contra a SAP

O secretário da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque, utilizou as redes sociais, neste domingo, 16, para replicar a matéria do O POVO que aponta uma investigação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), sobre a meta de denúncias da facção Primeiro Comando Capital (PCC) contra o sistema carcerário do Ceará. "A quem interessa o sistema de antes", comentou o gestor da SAP.

A matéria aponta investigação de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria destinado valores para favorecer o aumento de denúncias contra a SAP e enfraquecer a gestão do Mauro Albuquerque. A matéria relembra a operação que identificou a comunicação de "salves" por meio de quentinhas na antiga CPPL 3.

O sistema carcerário foi alvo de 33 denúncias de tortura em 2023 e 2022. A direção da CPPL 4 foi afastada e houve uma decisão judicial que aponta a interferência de policiais penais para que não fossem realizadas denúncias contra os profissionais.

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Após o afastamento da direção, a defesa da cúpula da direção da CPPL 4 procurou O POVO para informar que o afastamento aconteceu após um motim do PCC em que os internos tentavam roubar as armas dos policiais penais. 

A declaração de Mauro, "A quem interessa o sistema como antes", tem relação com a chegada dele no sistema penitenciário, em 2019. Antes de assumir a gestão, as penitenciárias cearenses registravam, de 2009 a 2018, 210 presos assassinados, em 2019, o número caiu para dois casos.

18 presos foram mortos em maio de 2018. Na época, a presença dos aparelhos celulares fez com que diversas imagens, de presos sendo incendiados dentro de colchões, fossem divulgadas amplamente nas redes sociais. O relatório do MPCE, feito para apurar as rebeliões, apontaram, pela primeira vez, a presença de três facções no sistema carcerário. Atualmente, as investigações do MPCE mostram que a facção oriunda do Ceará, atua em quatro outros estados. 

As companheiras e familiares dos internos iniciaram uma série de manifestações nas entradas dos complexos penitenciários. Posteriormente, as ações se estenderam para ataques a prédios públicos, explosões de viadutos e foi necessária a intervenção da Força Nacional.

 

 

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