Draco prende 104 integrantes de organizações criminosas nos primeiros seis meses de 2023

Das 104 prisões, 13 foram de chefes de grupos criminosos. Mais de R$ 2 mi foram bloqueados e sequestrados, em veículos apreendidos e valores sequestrados

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Ceará, realizou 104 prisões de integrantes de organizaçãos criminosas no período de janeiro a junho de 2023. Destes, 13 são apontados nas investigações como chefes dos grupos criminosos.

Os números foram repassados pela delegacia especializada durante coletiva na Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), na manhã desta terça-feira, 4.

Conforme o titular da Draco, Alisson Gomes, o balanço é parcial e além das prisões, mais de R$ 2 milhões foram bloqueados e sequestrados a partir das investigações da especializada neste semestre, em veículos apreendidos e valores sequestrados. As ações reforçam a estratégia de retirar os criminosos de circulação e retirar os bens oriundos de práticas ilícitas.

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A especializada tem intensificado as ações dentro da estratégia da SSPDS e da Polícia Civil. Conforme o delegado, a Draco mapeou esses grupos no intuito de entender toda a estrutura hierárquica e seus integrantes. "Prioritariamente os seus lideres, que são quem efetivamente coordenam as atividades criminosas", aponta o titular. 

Dentre as prisões destacadas está a de um homem apontado como integrante de organização criminosa com atuação em Maracanaú. Ele foi preso em um condomínio de luxo no Rio Grande do Norte (RN), na última sexta-feira, 30. 

Francisco Cleyton Epifânio de Sousa, também conhecido como Netim da TUF, possuía antecedentes por porte ilegal de arma de fogo, roubos, tráfico de drogas e receptação. Ele ainda é investigado por integrar organização criminosa com atuação em um condomínio residencial em Maracanaú. Com ele, os policiais civis encontraram uma pistola calibre 9mm, três carregadores e munições, além de documentos falsos. Ele foi autuado por falsificação de documento público e posse ilegal de arma de fogo. 

Outra prisão, registrada na quinta-feira, 29, de Antônio Gilliard Oliveira dos Santos, 40 anos, aconteceu no bairro Maraponga. A ação da Polícia Civil com apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) cumpriu mandado de prisão em desfavor do suspeito, que possuía quatro mandados de prisão em aberto. 

A extensa ficha de Gilliard possui crimes de homicídio, integrar organização criminosa, posse e porte ilegal de arma de fogo. Além disso, ele também possuía antecedentes por tráfico de drogas,  roubo, corrupção de menor, resistência, dano e adulteração de chassi e crimes de trânsito. As investigações da Draco apontam que ele era responsável por todas as decisões das ações criminosas no município de Mulungu, no Ceará. 

Relembre prisões da Draco 

Danilo de Sousa Rios, conhecido como Ferrari, apontado como chefe de organização criminosa em Itapipoca, no Ceará, foi preso em Santa Catarina. As investigações mostraram que ele fugiu para outro estado após sair da facção que integrava para participar de outra organização criminosa. 

A delegacia atuou em fraudes de concursos públicos no Ceará e desarticulou um grupo suspeito de fraudar provas do concurso público de Pacajus.  Na ação três pessoas foram presas. A organização criminosa exigia aproximadamente R$ 45 mil aos contratantes do serviço ilegal. 

Em abril deste ano, um homem apontado pela expulsão de moradores no bairro Jangurussu, em Fortaleza, também foi preso. Pedro Henrique Lima Bezerra, conhecido como Mossoró, foi detido pela Draco. 

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