Sobe para 15 o número de açudes sangrando no Ceará

Chuvas aumentam o número de reservatório no limite de sua capacidade hídrica. Apesar de estar apenas com 14,3% do volume total, Castanhão é principal responsável por abastecimento

Atualmente, 15 açudes estão sangrando no Ceará. O último a encher foi o pequeno Valério, em Altaneira, que se juntou aos 14 que atingiram o limite até este fim de semana. Apesar da marca relevante, destes 15, apenas três têm capacidade acima de 50 milhões de metros cúbicos (m³): o Angicos, em Coreaú (56 mi), o Itaúna, em Granja (76 mi) e o Gameleira, em Itapipoca (52 mi). Os demais têm entre 480 mil m³ e 47 milhões de m³. Maior reservatório do Estado (e do Brasil), o Castanhão tem capacidade de 6,7 bilhões de m³ de água.

Os dados foram extraídos neste domingo do portal hidrológico Ceará, administrado pela Companhia Gestora de Recursos Hídricos (Cogerh) e pela Organização Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

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Os 15 açudes com 100% da capacidade são Itapebussu (Maranguape), Muquém (Cariús), Valério (Altaneira), Cahuípe (Caucaia), Angicos (Coreaú), Caldeirões (Saboeiro), Gameleira (Itapipoca), Germinal (Palmácia), Rosário (Lavras da Mangabeira), Itaúna (Granja), Ubaldinho (Cedro), Do Coronel (Saboeiro), Tijuquinha (Baturité), Quandú (Itapipoca) e Acaraú Mirim (Massapê).

Além dos 15 reservatórios em sangria, outras 7 barragens têm reservas superiores a 90%. Os açudes de Sobral, com 96,65%; Mundaú, em Uruburetama, com 97,98%; Batente, Ocara, com 97,01%; Gavião, Pacatuba, com 96,93%, e Barragem do Batalhão, Crateús, com 97,94%, estão chegando ao limite de seu volume de armazenamento.

A lista de verificação dos órgãos competentes também inclui outros 62 tanques com volume inferior a 30%. Barra Velha, em Independência; Sousa, em Canindé; Trapiá II, em Pedra Branca; Pirabibu, em Quixeramobim; Monsenhor Tabosa; Cedro, em Quixadá; e Forquilha II, em Tauá, são os mais críticos, estando em volume morto (0% da capacidade).

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