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Prevenção de incêndios: Ibama notifica 36 propriedades rurais no Ceará durante Operação Apoena

O programa conta com quatro fases e deve durar até novembro deste ano
20:30 | Set. 04, 2020
Autor Gabriela Almeida
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Gabriela Almeida Repórter O POVO
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Tipo Notícia

Um total de 36 propriedades rurais foi notificado durante a primeira fase da Operação Apoena no Ceará, que busca prevenir a ocorrência de incêndios florestais, de forma inédita, no Bioma Caatinga. Idealizada pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a primeira etapa do programa durou duas semanas e foi concluída nesta sexta-feira, 4, com mais quatro fases previstas para acontecer até novembro deste ano.

O órgão atuou em parcerias com instituições como o Controle de Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais (Previna), coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Ceará (Sema). Durante o período, agentes realizaram vistorias e fiscalizações em áreas de vegetação nativa, presentes em propriedades cearenses que demostram probabilidade de incêndio, localizadas nas regiões Norte, Sertão Central e Sul.

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De acordo com Ibama, essa primeira fase resultou na aplicação de 36 laudos de vistoria e de notificações. Algumas da áreas notificadas estavam inseridas próximas à importantes unidades de conservação do Estado, como o Parque Nacional de Ubajara, localizado na Serra da Ibiapaba.

Leonardo Borralho, articulador das Unidades de Conservação Estaduais e coordenador da Previna, explica que órgão tem atuado para dar apoio a operação, que busca agir "antecipadamente à degradação causada pelo fogo" e visa "a prevenção da conversão da floresta em uso alternativo do solo sem autorização". 

Nessa primeira etapa, as notificações serviram para que os proprietários de áreas rurais que apresentam riscos de incêndio adotem medidas preventivas. Entre as próximas fases da operação, no entanto, Borralho afirma que pode existir a possibilidade da realização de perícia de incêndios.

A operação ocorre no momento em que o Ceará se encontra em estado de emergência ambiental, decretado pelo governador Camilo Santana, em julho deste ano. Medida foi tomada devido à fatores climáticos proporcionarem um "maior risco de queimadas e incêndios florestais", ficando proibido o uso de fogo e a autorização de queimadas.

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