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Acusado de crimes sexuais como médico, prefeito afastado de Uruburetama é cassado

O prefeito tinha consultório médico na cidade, e várias vítimas prestaram depoimentos sobre abusos sexuais cometidos
15:20 | Out. 28, 2019
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

O prefeito afastado de Uruburetama José Hilson Paiva foi cassado pela Câmara Municipal nesta segunda-feira, 28. A decisão foi unânime entre os 11 vereadores presentes em sessão extraordinária. Ele já estava afastado do cargo por decisão da Câmara. O agora prefeito cassado se entregou à Polícia em 19 de julho e foi preso.

José Hilson é médico e acusado de abusar sexualmente de pacientes. Vídeos comprovam os crimes cometidos. Um dos vídeos viralizou na internet e a partir disso diversas mulheres realizaram denúncias. Elas afirmam que se sentiram encorajadas após a repercussão do conteúdo.

A delegada de Cruz, Joseanna Oliveira, afirmou que José Hilson Paiva, filmava pacientes porque aquilo havia se tornado um “vício”, um “fetiche”. "Ele disse que isso virou um vício, uma espécie de fetiche, que não conseguia parar de filmar, e saiu filmando todas as pacientes. (Filmava) Tudo o que acontecia no consultório, sem o conhecimento da direção de hospital, sem a ciência de diretores, funcionários. Nem a esposa dele, acostumada a acompanhar os atendimentos que ele realizava, tinha ciência”, declarou Joseanna.

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Quando assumiu o cargo interinamente, o agora prefeito Artur Nery disse que "Uruburetama está de luto, traumatizada". Mulheres que denunciaram o agora ex-prefeito informaram que estariam sendo alvo de perseguição.

Antes das acusações José Hilson chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia do 13º Distrito Policial (DP), em Fortaleza, denunciando extorsão envolvendo conteúdo pornográfico. O crime teria sido cometido por um empresário.As denúncias contra ele são antigas.

Nota da defesa

A defesa do Dr. José Hilson de Paiva afirmou que a sessão aconteceu fora dos prazos legais determinados e que recebeu notificação em prazo inferior à 24h úteis quanto a realização da sessão. Os advogados Leandro Vasques e Eugenio Vasques, responsáveis pela defesa, afirmam em nota que irão recorrer à Justiça comum.

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