Morre veterinária internada com suspeita de síndrome de Haff, "doença da urina preta", no Recife

A informação foi confirmada nesta terça-feira, 2, pela mãe da vítima, Betânia Andrade

A veterinária Pryscila Andrade, de 31 anos, morreu após 12 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular do Recife. A suspeita é de que ela tenha contraído a Síndrome de Haff, conhecida como doença da “urina preta”, após consumir um peixe contaminado.

As secretarias de Saúde do Recife e de Pernambuco ainda investigam cinco casos da doença no estado. A informação do falecimento foi confirmada nesta terça-feira, 2, pela mãe da vítima, Betânia Andrade. De acordo com a irmã da veterinária, o local e data do sepultamento ainda não foram definidos.

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Pryscila e a irmã, a empresária Flávia Andrade, de 36 anos, foram internadas após comerem um peixe do tipo arabaiana. Flávia, no entanto, recebeu alta hospitalar no último dia 24 de fevereiro. Em entrevista à TV Jornal, ela falou sobre os primeiros sintomas da doença após a ingestão do peixe comprado no bairro Pina, na Zona Sul do Recife. “Teve um primeiro consumo na minha casa, do peixe, e eu tive muita dor abdominal, dor torácica, dor no estômago. Já no segundo consumo, meu filho também comeu, e minha irmã. Meu filho consumiu uma quantidade muito pequena, graças a Deus”, afirmou.

Flávia explica que a irmã apresentou mais sintomas. “Como ela estava paralisada, fizeram vários exames nela na hora e ela já foi para UTI naquele mesmo instante”, conta. Ainda segundo ela, foi no momento em que precisou socorrer a irmã que sentiu os sintomas aparecerem com mais força e chegou a pensar que fosse uma crise de estresse.

“No ato do socorro da minha irmã, após quatro horas, mais ou menos, da ingestão do peixe, eu fiquei travada da nuca para o quadril. Eu conseguia mexer apenas pernas e braços, pensei que era estresse, ou dor muscular, fui atendida por um ortopedista e ela ficou sendo socorrida”, conta.

Apenas no dia seguinte, após realizar exame, foi constatada a presença da toxina em seu organismo. “No outro dia, quando eu fui conversar com o médico foi que ele explicou o consumo da arabaiana. Ele passou o meu exame na mesma hora e foi constatado que eu estava com a mesma toxina”, diz.

Quanto à coloração da urina, Flávia revelou que apenas a se de sua irmã teve alterações. A dela, no entanto, permaneceu normal. “A urina [da irmã] ficou preta na mesma hora no hospital, já a minha não”, complementou.

Com informações do Jornal do Commercio 

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