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Chefe do PCC, ligado ao assassinato de Gegê do Mangue e Paca, é preso no RJ

André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, foi preso por policiais civis em uma casa de luxo em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
16:34 | Set. 15, 2019
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Tipo Notícia

Foi preso na manhã deste domingo, 15, um homem suspeito de administrar a exportação de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) a partir do Porto de Santos. André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, foi preso por policiais civis em uma casa de luxo em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

André administrava o tráfico desde a morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, que foi assassinado junto a Fabiano Alves de Souza, o Paca. Os dois foram mortos no dia 15 de fevereiro de 2018, em Aquiraz, por ordem de uma ala da própria quadrilha, que acusava a dupla de ter desviado dinheiro da organização.

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Apontado como homem de confiança de Gilberto Aparecido dos Santos, André do Rap também era aliado de Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro. Ambos, Gilberto e Wagner, estão envolvidos no assassinato de Gegê e Paca: Gilberto encomendou as duas mortes e Wagner participou do planejamento e execução dos crimes, segundo as investigações. Wagner foi assassinado ainda no mês de fevereiro do ano passado, como queima de arquivo.

Conforme publicou o site Uol, a polícia informou que investigava André há três meses, desde a compra de uma mansão no valor de R$ 22 milhões, transação feita no nome de uma terceira pessoa. Havia a suspeita de que ele estivesse vivendo no Paraguai ou na Bolívia, assim como Gilberto, ou que tivesse sido assassinado por conta de sua parceria passada com Gegê e Cabelo Duro.

À reportagem, um policial da Delegacia de Anti-sequestro de São Paulo que participou da captura informou que André era o substituto de Wagner, e, portanto, era o responsável pelo tráfico internacional em favor de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC. "É o terceiro homem de influência do PCC preso em 45 dias pela polícia. Dois haviam sido capturados pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e, agora, este, pela delegacia anti-sequestro", concluiu o policial.

Com informações do site Uol

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