Guto reconhece jogo truncado, mas elogia segundo tempo do Ceará contra o Fluminense

O treinador alvinegro falou dos méritos do adversário, porém se mostrou muito irritado com as atitudes dos gandulas

Em jogo trucando e de poucas oportunidades, o Ceará ficou no 0 a 0 com o Fluminense e conseguiu somar mais um ponto no Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva pós-jogo, Guto Ferreira, comandante alvinegro, reconheceu as dificuldades da partida, mas acredita que no segundo tempo o Vovô melhorou e, com a entrada de Joel, conseguiu ocupar mais o campo de ataque.


“No segundo tempo nossa equipe cresceu. O Jael entrou descansado e encontrou uma zaga que o Cléber cansou, já conseguiu um pouco mais de sucesso e a nossa equipe conseguiu agredir o último terço do campo, a última linha e aí já começou criar situações melhores. Não exatamente tudo que a gente queria, mas conseguiu ganhar mais o campo, se manter mais no ataque, até porque aquela pegada do Fluminense, que foi muito forte no primeiro tempo, não se manteve no segundo e o Ceará conseguiu se soltar um pouco mais”, relatou Guto.

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Apesar da melhora no segundo tempo, o treinador reconheceu os méritos e a intensidade do Tricolor das Laranjeiras na etapa inicial. Guto assentiu a dificuldade que o Ceará teve de quebrar as linhas adversárias e falou ironicamente que quando conseguia o árbitro Ramon Abatti paralisava a partida.

“O Fluminense fez uma partida defensivamente muito agressiva. O meio-campo e a linha de zaga deles trabalharam muito, principalmente no primeiro tempo. No primeiro tempo a gente saiu do jogo com um chute de fora. A nossa linha de ataque não conseguiu quebrar a última linha de marcação deles. Nós até conseguimos um ou outro escanteio, mas assim, lance da gente romper a marcação, quando a gente rompeu o juiz paralisou a partida de alguma maneira (risos)”, disse o técnico alvinegro.

O comandante do Vovô também se mostrou muito irritado com os gandulas que atuaram na partida. Guto chegou a falar que os responsáveis pela reposição da bola interferiram efetivamente no andamento do jogo e que mostra a falta de respeito da equipe adversário.

“Eu acho de uma falta de respeito muito grande (a atitude dos gandulas). Na maioria dos estádios nós não estamos tendo esse problema e aqui nós tivemos um muito sério com os gandulas que jogam para o Fluminense. ‘Ah, mas eles não entram em campo’, mas a reposição na maneira que eles fazem interfere diretamente no jogo. Repondo bolas de maneiras muito rápidas e na mão de jogadores do Fluminense e não devolvendo de maneira igual para o oponente, inclusive atrasando a reposição”.

O treinador ainda alegou ter reclamado com o quarto árbitro, Alex Gomes Stefano, mas afirmou que o auxiliar “estava muito mais preocupado em indagar de uma maneira que ele pudesse penalizar do que tomar partido”.

O Ceará volta a jogar neste domingo, 11, contra o Cuiabá, em mais duelo fora de casa, na Arena Pantanal, às 18h15min, em busca da primeira vitória como visitante. O Vovô chegou aos 14 pontos e ocupa a nona colocação.

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