"Não tememos", diz Paz sobre possibilidade de punição no caso Lucero

Em entrevista exclusiva, presidente do Fortaleza comentou sobre a contratação do atacante e garante que o clube fez um negócio seguro

O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, concedeu entrevista exclusiva ao Esportes O POVO na manhã desta terça-feira, 17. Na oportunidade, o mandatário falou pela primeira vez sobre a contratação do atacante Juan Martín Lucero.

O jogador argentino foi anunciado pelo Leão do Pici após se desligar do Colo-Colo, do Chile. O presidente do clube chileno, Alfredo Stöhwing, afirmou que iria "até as últimas consequências" para defender os "direitos com todo o peso da lei". No entanto, Marcelo Paz negou qualquer tipo de temor acerca de uma possível punição.

"Não tememos porque a gente fez um negócio juridicamente seguro. Não iríamos embarcar o Fortaleza em uma aventura jurídica. O Colo-Colo está no papel dele, perdeu o principal jogador", comentou.

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De acordo com o dirigente, o próprio Lucero pagou a multa para quebrar o contrato com os chilenos. E, assim, ficou livre para acertar com o Fortaleza.

"Entendemos que houve uma fragilidade contratual, o jogador exerceu essa fragilidade, pagou a multa e ficou livre. A gente vai acompanhar toda essa situação, estudamos essa situação para fechar com o jogador."

Lucero no Fortaleza

O atacante argentino foi oficializado como novo reforço do Tricolor do Pici na última sexta-feira, 13, com contrato definitivo válido até o fim de 2025. Ele chega ao Fortaleza sob grandes expectativas. Com boa mobilidade e ótima capacidade de finalização, o atleta agrega características importantes para o estilo de jogo de Vojvoda, composto por intensidade e versatilidade.

No Leão, o atacante disputará posição com Thiago Galhardo e Silvio Romero no setor central da grande área adversária.

Entenda o caso

No dia 3 de janeiro, a diretoria do Colo-Colo concedeu entrevista coletiva confirmando que Lucero avisou que não retornaria e que havia recebido proposta do Fortaleza. No momento, o presidente do clube chileno, Alfredo Stöhwing, afirmou que o vínculo com o atacante, que iria até o final de 2025, não tem multa rescisória. O mandatário ainda enfatizou que iria "até as últimas consequências" para defender os "direitos com todo o peso da lei".

O estafe do argentino, por sua vez, entendia que o contrato tinha, sim, multa rescisória, e que o pagamento era suficiente para tirá-lo do Colo-Colo. Em meio ao imbróglio, o Fortaleza se via respaldado juridicamente para concretizar a transferência sem sofrer qualquer sanção.

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