Ceará e Fortaleza disputam a contratação de Allanzinho, destaque do Ferroviário
Além dos dois grandes do Estado, o ofensivo, destaque do futebol cearense em 2025, tem também uma proposta de outro clube da Série A
Grande destaque ofensivo do futebol cearense no início de 2025 com sete gols e quatro assistências, o atacante Allanzinho não deve permanecer no Ferroviário para o restante da temporada. Com contrato vigente apenas até abril e pré-contrato para o restante do ano, o ofensivo coral recebeu propostas de Ceará, Fortaleza e mais um clube da Série A do Campeonato Brasileiro, conforme apurado pelo Esportes O POVO.
No pré-contrato que assinou para seguir no Ferroviário, a multa de rescisão é de apenas R$ 100 mil, fator que gera arrependimento interno no clube da Barra, por não ter renovado anteriormente para aumentar o valor. Assim, os clubes negociam diretamente com o estafe do atleta.
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A reportagem apurou que, até o momento, a maior proposta é do Ceará, que ofereceu um montante de R$ 700 mil – incluso o valor de luvas – pelos direitos do atleta, com o pagamento parcelado em três vezes, tendo também o maior salário oferecido. Por outro lado, a boa relação com Marinho e as garantias do Fortaleza, que oferece R$ 500 mil – incluso o valor de luvas –, também pesam para Allanzinho, que decidirá seu futuro na janela de transferências doméstica do futebol brasileiro.
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Em entrevista ao Esportes O POVO, Allanzinho já havia destacado que conversou com Marinho antes de vir ao Ferroviário. Quando surgiu na base do Santos, jogou com o ponta tricolor, que lhe dava dicas junto ao técnico Jorge Sampaoli. Após o apito final da semifinal do Cearense entre Fortaleza e Ferroviário, Marinho passou um bom tempo com o ofensivo coral e chegou a fazer uma postagem nas redes sociais pedindo para o jovem ouvir seus conselhos.
De acordo com o que foi apurado pelo Esportes O POVO, o Leão do Pici foi o primeiro a entrar na jogada, mas o Ceará aumentou a proposta. As negociações seguem e, mesmo sem ter sido contatada diretamente, a cúpula do Ferroviário, liderada pelo futuro CEO da SAF, Pedro Roxo, dialogará sobre alguma forma de proteger a saída do atleta, o que será difícil.