Ceará foi o segundo time da Série A com menos lesões em 2025

Apesar do rebaixamento, o Ceará foi a segunda equipe com menos lesões na Série A. O grupo Alvinegro teve somente 23 baixas no ano de 2025, com total de 16 atletas diferentes indo ao Departamento Médico do Vovô. Os dados foram fornecidos pelo Gato Mestre, serviço do portal GE. Segundo o estudo, a equipe com menor índice de lesão foi o Cruzeiro, com 22 ausências.

Os dados evidenciam uma notória evolução no Centro de Saúde e Performance (CESP), que reduziu por mais da metade o número de ausências desde 2022, a última vez que a agremiação alencarina esteve na Série A. Na série histórica, essa é a segunda melhor média do Ceará na primeira divisão, perdendo apenas para o ano de 2019, quando o clube teve 21 baixas.

Em entrevista exclusiva ao O POVO, datada do dia 28 de junho, o chefe do Cesp, André Martins, avaliou a evolução do setor ao longo dos anos e falou sobre os principais diferenciais do departamento médico do Ceará.

"De tecnologias, a gente tem muita coisa aqui. A gente tem a CK (creatina quinase), a PCR (Proteína C Reativa), que são as nossas avaliações bioquímicas. A gente tem a termografia, a fisiologia. Na nutrição, tem as avaliações genéticas que a gente faz. Na odontologia, tem toda a triagem, então os atletas estão constantemente avaliados, porque a gente sabe que as infecções estão associadas com maior risco de lesões", afirma.

O atleta que mais perdeu jogos na temporada foi o volante Richardson, que devido a uma facite plantar, desfalcou o Vovô em 23 dos 60 compromissos que a equipe cearense teve durante o ano. Devido à condição, o atleta esteve fora de combate por quase quatro meses.

Fecham o top três de desfalques alvinegros o atacante Bruno Tubarão, que disputou somente oito jogos com a camisa do Ceará e foi ausência em outros 15, e Fernandinho, que também perdeu 15 partidas.

Em idas ao departamento médico, o clube não teve nenhum nome recorrente. O máximo de idas ao DM atleta do Vovô teve foram duas, e os detentores do título são os seguintes atletas: Aylon, Fernandinho, Matheus Bahia, Nicolas, Pedro Henrique e Rafael Ramos.

A região do corpo que mais tirou atletas alvinegros de combate foi a coxa, que registrou 11 lesões durante o ano e foi responsável por 52,38% das lesões do Vovô. O dado indica um alto nível de esforço e desgaste dos atletas do Ceará, uma vez que a região é um dos músculos mais ativados pelos jogadores.

Completam a lista de locais de lesões que mais assolaram o grupo alencarino: joelho e quadril, com três ocorrências cada, pé, com duas incidências e panturrilha, calcanhar, joelho e ombro empatadas com um acontecimento cada.

A equipe do portal Gato Mestre afirma que todas as informações foram retiradas do site oficial do Ceará em um recorte dos dias 1 de janeiro de 2025 até 23 de dezembro de 2025. A equipe também utilizou critérios pré-estabelecidos para definir a inclusão dos atletas.

"Todos os problemas médicos que impediram a escalação do jogador na equipe para a partida seguinte foram computados no levantamento. Jogadores poupados e com desgaste físico não entraram na conta, assim como problemas fisiológicos", afirma a equipe do portal.

Atletas que mais desfalcaram o Ceará em número de jogos:

• Richardson - 23 partidas
• Bruno Tubarão - 15 partidas
• Fernandinho - 15 partidas
• Rafael Ramos - 14 partidas
• Pedro Henrique - 12 partidas
• Aylon - 6 partidas
• Bruno Ferreira - 5 partidas
• Ramon Menezes - 5 partidas
• Dieguinho - 5 partidas
• Marcos Victor - 5 partidas

Evolução histórica das lesões do Ceará:

• 2018 - 45 lesões
• 2019 - 21 lesões
• 2020 - 25 lesões
• 2021 - 34 lesões
• 2022 - 48 lesões
• 2025 - 23 lesões

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