Robinson relembra que demitiu ex-treinador do Ceará no vestiário do Maracanã

Robinson relembra que demitiu ex-treinador do Ceará no vestiário do Maracanã

Ex-presidente relembrou no Sobe a Placa a decisão tomada ainda no Maracanã, durante troca tática no intervalo e goleada sofrida para o Flamengo

Convidado especial do último dia do programa Sobe a Placa em 2025 – que retorna no dia 7 de janeiro de 2026 no Youtube do Esportes O POVO –, Robinson de Castro, ex-presidente do Ceará, revelou o único momento em que sequer esperou terminar a partida para demitir um treinador: Adilson Batista, na derrota do Ceará para o Flamengo, no Maracanã, em 2019.

Robinson relembrou o episódio. Naquela ocasião, o Vovô havia feito um ótimo primeiro tempo diante do Rubro-Negro e foi para o intervalo com 1 a 0 no placar. Na volta para o segundo tempo, porém, Adilson tirou Thiago Galhardo, autor do gol, e colocou outro zagueiro na equipe. No fim, o clube carioca acabou aplicando uma goleada por 4 a 1 no Alvinegro.

Minutos antes do jogo terminar, Robinson de Castro saiu do Maracanã e, caminhando na rua, fez uma ligação: “demite agora”, disse. Adilson saiu do Vovô e assumiu o Cruzeiro, rival direto do time cearense na briga contra o rebaixamento. O Alvinegro, por sua vez, contratou Argel Fucks, que treinava o CSA, outra equipe envolvida na luta para escapar do Z-4.

“Na realidade, só um treinador que eu tirei no intervalo, que foi o Adilson (Batista). No intervalo de Flamengo e Ceará. Terminamos o primeiro tempo vencendo por 1 a 0, com gol de Thiago Galhardo. A gente jogando bem, e ele sacou no intervalo o Thiago Galhardo e botou um zagueiro. O Flamengo foi para dentro da nossa área e nos metralhou. Era no Maracanã, e faltando dez minutos para acabar o jogo eu saí andando a pé do estádio, e já ligando e falando ‘demite agora’”, contou.

“Foi a única vez que eu demiti um treinador assim, sem esperar 24 horas e pensar direitinho. E aí comecei a trabalhar para tirar um treinador que estava disputando naquele momento a permanência com a gente, que foi o CSA. Pegamos o Argel (Fucks), que foi muito mais uma jogada de tirar da normalidade de um time que brigava para permanecer. Conseguimos trazer ele. Entre trancos e barrancos, ficamos (na Série A)”, completou o ex-dirigente.

Confira a fala de Robinson sobre a demissão de Adilson Batista na íntegra:

 

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